A seleção portuguesa de futebol feminino recebe na sexta-feira a credenciada Rússia, num jogo da primeira mão dos "play-offs" em que vai tentar conseguir um resultado que a aproxime do Europeu de Inglaterra, adiado para 2022 pela covid-19.
De lá para cá, a seleção lusa, comandada por Francisco Neto evoluiu e, em 2017, conseguiu pela primeira vez o apuramento para a fase final de um Europeu, o último, conquistado igualmente nos "play-offs", então face à Roménia.
Em outubro de 2016, Portugal empatou a zero na receção às romenas, também no Restelo, e, depois, foi empatar 1-1, após prolongamento, a Cluj-Napoca, com um golo de ouro de Andreia Norton, selando um lugar na prova disputada nos Países Baixos.
Agora, menos de cinco anos depois, a adversária da seleção lusa é a Rússia, que esteve presente em cinco dos últimos seis Europeus (1997, 2001, 2009, 2013 e 2017) e já participou também em dois Mundiais (1999 e 2003).
Face às credenciais das russas, assentes no Lokomotiv Moscovo e com a vantagem teórica de receber a segunda mão – terça-feira, em Moscovo -, Portugal não é favorito, mas mostrou na fase de grupos que é uma equipa muito competitiva e compacta.
As dificuldades lusas
A formação lusa não estará - para complicar ainda mais - na máxima força nestes "play-offs", face às baixas dae Vanessa Marques (Ferencvaros), Diana Silva (Aston Villa) e Jéssica Silva (Lyon), devido as restrições de voos.
O ataque está, assim, muito desfalcado, ao contrário do setor defensivo - liderado por Ana Borges, Sílvia Rebelo, Carole Costa e Joana Marchão, mais as médias defensivas Dolores Silva e Fátima Pinto -, que têm sido o sustentáculo do "onze" luso.
O encontro da primeira mão dos "play-offs" entre Portugal e Rússia está marcada para sexta-feira, no Estádio do Restelo, em Lisboa, a partir das 18h30, com arbitragem da suíça Esther Staubli, e a segunda para terça-feira, na Sapsan Arena, em Moscovo, às 15h00 (em Lisboa).
A fase final do Europeu de 2022 realiza-se em Inglaterra, de 6 a 31 de julho, e, além da seleção anfitriã, já se qualificaram Países Baixos, Dinamarca, Noruega, Espanha, Finlândia, Suécia, França, Bélgica, Alemanha, Islândia, Áustria e Itália.