Para Nuno Espírito Santo, a “melhor maneira” de preparar o segundo duelo com a Roma (dia 23, 19h45), no play-off de acesso à Liga dos Campeões, é vencer o Estoril.
Foco total no Estoril: “A equipa está concentrada apenas no próximo jogo. A melhor maneira de preparar o jogo com a Roma, da segunda mão do play-off da Liga dos Campeões, é com uma vitória frente ao Estoril. O nosso foco está no jogo de amanhã.”
Quarta-feira desgastante: “No
jogo de quarta-feira houve um desgaste tremendo, pela intensidade com
que jogamos e por uma segunda parte em que defendemos alto e criámos
várias ocasiões de golo. São coisas que implicam um grande desgaste. Os
jogadores estão a recuperar do esforço e a decisão sobre o onze inicial
só acontecerá depois do treino. Contamos com todos e isso é essencial.
Analisamos o rendimento em treino e em jogo tomamos a decisão que
consideramos oportuna para o jogo em questão.”
Rumores de mercado: “Não
comento nada do que se especula na imprensa, mas estamos atentos ao
mercado e até dia 31 estamos sujeitos a muita coisa, entre entradas e
saídas. É normal. Todos desejaríamos que este período já tivesse acabado
para os jogadores sentirem toda a tranquilidade que é necessária. Todos
os jogadores que não estão integrados no plantel sabem que estamos a
procurar soluções para eles. São profissionais e merecem todo o
respeito.”
Liga dos Campeões via campeonato: “A
melhor maneira de garantir que no próximo mês de agosto não estamos a
disputar o play-off de acesso à Liga dos Campeões é através do
campeonato. O grande objetivo é o campeonato. O FC Porto quer estar na
Champions através da maneira mais importante, que é o campeonato.”
Protagonismo para todos: “Todos
os jogadores do FC Porto são importantes. Todos terão a sua
oportunidade e serão protagonistas quando tiverem de ser. Tomamos as
decisões em função do rendimento, nos treinos e nos jogos, e todos sabem
que não podem relaxar pois a competitividade é muito grande.”
Golos sofridos de bola parada: “Todos
os momentos do jogo são analisados. Dentro daquilo que é o nosso
conceito defensivo, nomeadamente nos cantos, optamos por uma zona mista.
Temos de detetar onde está o erro, se é por demérito nosso ou por
mérito do adversário, e tentar corrigi-lo o mais rápido possível. Isso
faz-se no treino. Preocupam-me muitas coisas, mas também me agradam
muitas coisas. Temos de potenciar o que está bem e melhorar o que está
mal.”
Casillas: “O Iker, como todos os outros,
está sujeito à crítica, análise e observação. É normal em alta
competição e nas grandes equipas. Ele está habituado a isso e saberá
lidar com essa situação.”
Adrián López: “O
Adrián não começou connosco e esteve inserido na equipa B. Quando fomos
para estágio, tomamos a decisão de o integrar. Não faz mais nem menos do
que os outros. Trabalhou de forma aplicada e dedicada as nossas ideias e
teve a sua oportunidade. Contamos com ele, sabemos do seu potencial e
da sua qualidade e daquilo que nos pode dar.”