Pinto da Costa: "Os que nos fazem enterros vão falir como armadores"

por RTP
Pinto da Costa nos Dragões de Ouro FCP

Pinto da Costa no discurso de encerramento de mais uma gala dos Dragões de Ouro deixou uma mensagem de crença e força a todo o universo azul-e-branco.

Jorge Nuno Pinto da Costa encerrou a 29.ª gala dos Dragões de Ouro, esta segunda-feira, no Coliseu do Porto, com uma mensagem de crença e força. E também com um aviso: “Aqueles que fazem enterros prematuros vão falir como armadores”. De resto, o presidente do FC Porto mostrou mais uma vez a sua memória e capacidade de improviso, citando os vários galardoados e deixando mensagens especiais a alguns deles. Mas o “ser Porto” foi mesmo a expressão mais usada.

“Parabéns a todos os vencedores, justos, do galardão que aqui receberam. Cada um à sua maneira vai viver essa satisfação. Queria que ficasse a lição que todos nos dão de que somos Porto. Vimos aqui imagens do Nuno Espírito Santo enquanto jogador a lançar esse slogan. E somos mesmo, quem julgar que alguma vez vamos deixar de o ser vai ter muitos desgostos pela vida fora. E aqueles que nos fazem enterros prematuros vão falir como armadores. Nós vamos continuar vivos, vamos continuar unidos, vamos ser Porto”, declarou.

Pinto da Costa agradeceu a todos os presentes pelo “entusiasmo e fé” que transmitem a quem trabalha no FC Porto e deixou “uma palavra de gratidão” aos galardoados e a todos aqueles que os ajudaram a vencer os prémios. “É sempre difícil escolher qual o melhor funcionário, treinador e por aí fora, porque muitos merecem o galardão”, lembrou.

 E, entre os Dragonados, houve referências especiais, a André Silva, por exemplo. “Para além de todo o valor que o levou a ser galardoado, deu aqui o exemplo do que é ser Porto. Desejou a vitória não só para ele e para a sua equipa, mas para todas as modalidades do FC Porto. André, és, somos Porto.”

 Depois, Danilo foi considerado “o motor do Somos Porto” e, saindo do futebol e entrando no ciclismo, Rui Vinhas foi destacado. “Pequeno de corpo, tremendo de força, enorme de alma, emocionou quem seguiu a Volta a Portugal, com o seu estoicismo e vontade de vencer, que deve ser um exemplo para todos nós”, referiu.

Os quatro pilares que impõe no clube (“rigor, competência, ambição e paixão”) deram mote a referências a Luís Cesar (Recordação do Ano), Renato Barroso (sócio do ano, que emocionou o líder azul e branco ao falar do pai), Vítor Hugo (dirigente do ano, que conheceu “como menino” e o fez “acreditar num projeto que terminou com um título nacional”)

A intervenção terminou com o desejo de que o entusiasmo se repita para o ano: “Somos Porto, viva o FC Porto”. Guardar Guardar
pub