Sam Sunderland (KTM) é o novo líder da categoria de motos do Rali de Marrocos em todo-o-terreno, beneficiando da desistência de Juan Barreda, que permitiu também a Paulo Gonçalves subir para quarto da geral.
Num dia acidentado, a etapa ficou marcada pela desistência do espanhol Juan Barreda (Honda), líder à partida da tirada, após uma queda na fase inicial, que acabou por ditar a sua desistência. Melhor sorte teve Paulo Gonçalves, que, depois de ter caído, conseguiu continuar em prova e terminado no 21.º posto.
"Poucos quilómetros depois da partida, numa zona cheia de pedras, um grande pedregulho bateu na frente da minha mota e quebrou-me o tanque e a bomba de gasolina. Tive que diminuir o ritmo para ser capaz de chegar ao final com a quantidade mínima de gasolina que estava no tanque traseiro", escreveu o piloto no seu Facebook.
Na classificação geral, o piloto de Esposende continua a ser o melhor português, beneficiando da desistência de Barreda para subir a quarto. Ruben Faria (Husqvarna) subiu a sexto (a 52.06 minutos), Mário Patrão (KTM) é 15.º (a 2:43.29 horas) enquanto Hélder Rodrigues (Yamaha) é 51.º (a 20:51.13).
Na liderança, segue agora confortável Sam Sunderland, com 10.46 minutos de vantagem sobre Quintanilla, que é segundo.
Nos automóveis, o líder da geral, o espanhol Carlos Sainz, ficou também pelo caminho devido a problemas mecânicos no seu Peugeot, cedendo a liderança ao qatari Nasser Al-Attiyah (Mini).
A etapa de hoje foi ganha pelo saudita Yazeed Al Rajhi (Toyota), com o tempo de 2:33.49 horas, que assim subiu a segundo da geral, tendo agora uma desvantagem de 16.10 minutos para Al Attiyah. Ricardo Porem (Toyota) terminou o dia no 11.º posto, resultado que lhe permite subir a sétimo da geral.
Nos camiões, a etapa 'sorriu' ao argentino Federico Villagra (Iveco), com o holandês Maarten Van Den Brink a fazer segundo e a segurar a liderança da classificação geral.
Quanto a Elisabete Jacinto (MAN) acabou traída pelo 'turbo' do seu camião ao quilómetro 123, que a impediu de finalizar a tirada de hoje.
"Tivemos uma grande falta de sorte. Vínhamos a andar bastante rápido e estava tudo a correr dentro da normalidade. De repente, o camião deixou de render. Parámos e percebemos que o turbo estava partido", afirmou à sua assessoria de imprensa.
A última etapa da prova, que se corre na sexta-feira, terá uma extensão de 237 quilómetros, com partida e chegada em D´Agadir.
