O Clássico foi elétrico dentro de campo. O Benfica esteve sempre quase por cima do jogo com Jonas a marcar cedo mas deixou-se empatar no início da segunda metade com golo do velho conhecido Maxi Pereira. Na liderança, tudo na mesma.
Depois do golo encarnado, Maxi Pereira esteve em destaque em dois lances, num encosto a Jonas e numa falta dura sobre Pizzi que exaltou os ânimos no relvado e no estádio.
Seguiu-se um período em que o FC Porto quis chegar à área do Benfica mas foi Nélson Semedo a voltar a criar perigo. Aos 17 minutos de jogo, o lateral encarnado fletiu para dentro a partir do lado direito do ataque e rematou forte com a bola a passar por cima dos postes de Casillas.
O FC Porto voltou à carga e Óliver Torres causou muito perigo a Ederson num remate fora da área. O guarda-redes do Benfica esticou-se mas o esférico passou ao lado poste direto da baliza do guardião brasileiro. Neste período do jogo, os Dragões assumiram as rédeas da partida e Brahimi voltou a tentar alvejar a balizada de Ederson. No entanto, a bola saiu ao lado.
À meia-hora de jogo, o Benfica saiu com a bola jogável de zonas de pressão mais avançadas do FC Porto e Pizzi, já no meio-campo portista, encontrou Mitroglou, que à entrada da área rematou para defesa segura de Iker Casillas.
Brahimi colocou Ederson em sentido ao minuto 36. Num perigoso livre direto à entrada da área benfiquista, o argelino rematou colocado e o guardião brasileiro defendeu com grande dificuldade o remate que ainda embateu à sua frente. Poucos minutos depois, o Benfica ficou perto do 2-0. Pizzi cobrou um livre para a área portista e com o capitão encarnado a voar sobre a defesa portista, Luisão cabeceou por cima, muito perto do golo.
A partida acabou com o Benfica por cima do jogo com um cabeceamento de Mitroglou aos 45 minutos, após jogada de envolvimento do lado direito do ataque encarnado. O internacional grego não se conseguiu enquadrar e falhou a baliza de Casillas.
Na segunda metade
Logo aos cinco minutos do segundo tempo, um velho conhecido do Benfica fez o gosto ao pé. Numa jogada de insistência o FC Porto foi tentando alvejar a baliza de Ederson e num cruzamento, Lindelof corta para o peito de Maxi, que após receber no peito rematou de primeira fulminando Ederson.
Com um festejo efusivo, Maxi Pereira correu pelo relvado da Luz e no banco benfiquista, Júlio César pediu aos adeptos que apoiassem a equipa.
O Benfica tentou de seguida voltar à vantagem e Jonas teve três oportunidades flagrantes para chegar ao golo. Casillas negou o tento ao avançado brasileiro em dois remates, um fora da área e outro que resulta de uma triangulação com Mitroglou. No canto que se seguiu, Jonas cabeceou ao lado.
Brahimi respondeu de seguida, com Ederson a defender a dois tempos.
Aos 72 minutos, o Benfica novamente perto do golo. Livre de Pizzi, a bola sobra para Mitroglou que vê Casillas a roubar-lhe o golo. O esférico chegou a Jonas que viu, novamente, Casillas a negar a vantagem benfiquista. Luisão cabeceou com perigo, após pontapé de canto, mas Casillas estava a começar a perfilar-se com o homem do jogo.
Até ao final do jogo, o Benfica continuou por cima a tentar chegar ao tento do triunfo mas sempre sem clarividência. Assim, as duas equipas acabam empatadas e na liderança na Liga fica tudo na mesma, com os encarnados a continuarem à frente com mais um ponto.
Veja o resumo da partida: