O festival de Paredes de Coura inicia esta quarta-feira em pleno a sua 30.ª edição, depois de vários dias de música na vila, com um cartaz que vai de Andre 3000 e Killer Mike a Sleater-Kinney e Protomartyr, entre outros.
Passados 21 anos João Carvalho, um dos fundadores do festival, assume: “O grande desafio é mesmo esse, continuar a fazer do Paredes de Coura aquilo que sempre foi, um festival de descoberta de boa música, no qual se juntam passado, presente e futuro sem qualquer tipo de complexos ou barreiras”.
E, ao mesmo tempo, sublinha o organizador desde a primeira hora, “dar um pequeno contributo para melhorar o mundo, sobretudo num momento tão conturbado como o que vivemos”. Afinal, diz, “Coura sempre foi o festival da amabilidade, da solidariedade, do carinho e da ternura. Acima de tudo, é isso que pretendemos continuar a ser”.
Os espetáculos dividem-se em três palcos, no recinto instalado na zona junto à praia fluvial do Taboão: um principal, um secundário, que passa a "after-hours" depois das 2h00, e o palco Jazz na Relva.
A programação da 30.ª edição inclui a apresentação do livro “Paraíso de Coura”, que reúne imagens captadas por Alfredo Cunha no festival.