Reportagem

Moreirense mais forte

Em partida da quinta jornada disputada em Moreira de Cónegos, a equipa da casa impôs uma derrota por 3-1 ao Rio Ave, que continua à procura do primeiro triunfo na I Liga.

Após 45 minutos iniciais com ocasiões para cada lado, embora mais flagrantes para os vila-condenses, a equipa de Moreira de Cónegos adiantou-se no primeiro ataque da segunda parte, aos 46, pelo recém-entrado Diogo Travassos, e dilatou a vantagem por Marcelo, aos 62, e Alanzinho, aos 69, antes de André Luiz reduzir, aos 84.

Com um triunfo que lhe permitiu encerrar um hiato de sete anos sem vitórias caseiras perante o Rio Ave, a formação do concelho de Guimarães permanece 100% vitoriosa como anfitriã e subiu, à condição, à vice-liderança do campeonato, com 12 pontos, enquanto o Rio Ave contabilizou o primeiro desaire após três empates e ocupa o 15.º posto.

Os golos foram ausência notória numa primeira metade repleta de oportunidades, consequência da predisposição de ambas as formações para atacar e para conceder espaços em virtude desses ‘riscos’.

Um remate de Ole Pohlmann aos cinco minutos, a rasar o poste direito, foi o primeiro ‘aviso’ da formação de Vila do Conde, que criou mais três ocasiões na primeira meia hora: um remate de André Luíz ao poste, aos 14 minutos, um cabeceamento de Clayton travado por Caio Secco, aos 20, e um outro lance em que o ponta de lança falhou o desvio à ‘boca da baliza’, a passe de André Luiz, aos 27.

Depois de 30 minutos iniciais em que chegou à baliza contrária em ataques rápidos, como o que culminou no remate de Schettine para defesa de Miszta, aos sete, o Moreirense inverteu a ligeira supremacia vila-condense no quarto de hora que antecedeu o intervalo e voltou a ser perigoso em remates de Francisco Domingues, ao lado, aos 31, de Kiko Bondoso, aos 35, e de Vasco Sousa, defendido, aos 42.

O treinador dos ‘cónegos’, Vasco Botelho da Costa, remodelou o corredor direito ao intervalo, ao trocar Cédric Teguia por Diogo Travassos, jogador que inaugurou o marcador na primeira vez em que tocou na bola: servido por Dinis Pinto, o internacional português sub-21 isolou-se e ergueu a bola, num remate fora do alcance de Miszta.

A reação vila-condense limitou-se a uma jogada individual de Spikic, aos 52 minutos, perante um oponente que aproximou os setores na hora de defender e passou a explorar a profundidade em ataques mais esporádicos, mas também mais eficazes em comparação com a primeira parte.

Alanzinho evidenciou-se na hora de confirmar o triunfo dos vimaranenses, ao bater o canto em que Marcelo se elevou ao primeiro poste para um cabeceamento indefensável e ao rematar cruzado e certeiro para o golo que selou o resultado, com a bola a tabelar ainda no guardião contrário.

Nos 20 minutos finais, a equipa treinada por Sotiris Silaidopoulos progrediu no terreno sem receio de deixar espaço na retaguarda e, depois do remate de Spikic à trave, aos 76 minutos, alcançou o ‘tento de honra’, numa arrancada de André Luiz a partir da linha intermédia que culminou num ‘chapéu’ a Caio Secco.


(Com Lusa)

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