Festa pacífica junto à casa do FC Porto em Lisboa

por Mário Aleixo - RTP
A festa saiu à rua dentro de todos os condicionalismos e por vezes esquecendo as restrições impostas pela crise sanitária DR

Algumas buzinadelas, cachecóis e poucos gritos fizeram parte dos festejos dos adeptos do FC Porto, em Lisboa, após a conquista da Taça de Portugal em futebol frente ao Benfica (2-1).

Foram mais os adeptos azuis e brancos presentes na casa dos "dragões" da capital a dirigirem-se à varanda e a entoar gritos de apoio ao FC Porto, cerca de dezena e meia, do que aqueles que se juntaram ao 48 B da Avenida da República.

O contingente da PSP começou a chegar pelas 22h10 horas, não mais de 20 elementos, que não tiveram trabalho, limitaram-se a estar em frente à Casa do FC Porto.

Quando o árbitro Artur Soares Dias deu por terminado o jogo da final da Taça de Portugal, o relógio marcava 22h43 e o primeiro carro a festejar na Avenida da República passou seis minutos depois.

Os tempos são diferentes de outrora, a pandemia da covid-19 deixou marcas no comportamento da população portuguesa e nestes momentos de festa é notória a preocupação das pessoas, independentemente da cor clubística.

Os festejos dos adeptos por esta "dobradinha" acabaram, por isso, por serem contidos. A conta-gotas iam passando os carros, aqui e ali com umas buzinadelas, até um autocarro da Carris abrandou a marcha e o condutor gritou pelo FC Porto. E pouco mais foi acontecendo.

Foi necessário esperar pelas 23h00 para ver os primeiros veículos com adornos azuis e brancos, sem ser os da PSP. Meia hora depois apenas meia dúzia de adeptos atravessaram a Avenida da República e ficaram a escassos metros da entrada da Casa do FC Porto, em Lisboa.

Sem aglomerado de pessoas na rua houve até um grupo três adeptos que estacionou o carro, observou a ausência de festejos, voltou a entrar e foi embora.

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