O inglês ficou com a pole por 268 milésimas de segundo sobre o Ferrari de Sebastian Vettel, que se junta na 1ª fila na grelha (algo que acontece pela primeira vez para a Scuderia em 28 GPS, desde Singapura em 2015).
A vantagem foi de Lewis mas, a Ferrari confirmou como nos testes de Barcelona que vai empurrar a equipa alemã para uma época dura e que promete um duelo excitante.
Foi a 6ª pole de Lewis Hamilton em Albert Park, com uma marca que fica agora como novo record da pista de Melbourne, 1:22.188 (contra 1:23.837 da pole do ano passado). Este ano, os carros são bem mais rápidos, mais robustos, aerodinamicamente mais apetrechados, pneus muito mais largos. Em curva a velocidade aumentou e muito.
Clique na imagem abaixo e reveja o on-board da volta da pole de Hamilton
Lewis conquistou a sua 62ª pole. Está agora a 3 da marca de Ayrton Senna e a 6 da de Michael Schumacher, para se tornar provavelmente este ano já como o piloto com mais poles de sempre. Até ver, ele igualou as 6 poles de Senna no GP da Austrália.
A sessão refletiu o duelo entre os dois carros mais competitivos neste início de temporada, que se voltam a encontrar na 2ª fila, onde estão a par, Valtteri Bottas e Kimi Raikkonen.
Vettel bateu a marca de Valtteri Bottas por 25 milésimas. Bottas, não deixou de confirmar uma boa estreia pela sua nova equipa, obtendo um crono mais próximo de Hamilton do que por exemplo, o campeão Nico Rosberg tinha obtido o ano passado.
Raikkonen ficou já a quase 6 décimas de segundo do seu compatriota finlandês.
Longe dos Mercedes e Ferrari, os Red Bull deverão ter uma corrida solitária domingo, pois a diferença para os que vêm atrás é também grande.
Se Max Verstappen fez o que lhe competia, a 5ª marca da sessão, já Daniel Ricciardo perante o seu público, errou. O australiano perdeu a traseira do RB13, saindo pela gravilha e batendo no muro. Aniquilou qualquer chance de garantir um lugar que parecia sólido na 3ª fila e larga da 5ª fila com o 10º posto.
Agradeceram Romain Grosjean, no Haas, Felipe Massa no Williams e os Toro Rosso de Sainz e Kvyat que integraram o Top 10, mais à frente do que pensariam possível.
Destaque para a estreia em qualificação do italiano Antonio Giovinazzi que o ano passado corria na GP2, escolhido pela Ferrari como piloto de reserva mas inscrito pela Sauber como reserva também para o GP da Austrália.
A equipa identificou na 6ª feira, que Pascal Wherlein não está ainda em condições físicas de fazer o GP domingo. E levou sábado à pista no treino livre, Giovanazzi. O italiano com poucos Kms no carro, bateu-se incrivelmente, bateu 4 outros pilotos em pista e ficou a menos de 2 décimas do crono de MArcus Ericsson, seu colega de escuderia.
GRELHA DE PARTIDA GP AUSTRÁLIA
O canadiano Lance Stroll da Williams larga de último, perdendo 1 posição. A única que pode descer, das 5 de penalização que lhe foi atribuída depois de mudança de caixa de velocidade no FW40. O piloto teve acidente no último treino livre.
NOTAS ESTATÍSTICAS DE QUALIFICAÇÃO:
* Lewis Hamilton - 62ª pole, a 3 de Ayrton Senna e 6 de Schumacher.
* Lewis Hamilton - 6ª pole no GP Austrália, igualando Ayrton Senna
* Lewis esteve na 1ª fila por 104 vezes (17 em 2015, 15 em 2016), sendo a 2ª maior marca de sempre. Mais, só Schumacher 116
* Mercedes - 73ª pole position, a 5ª escuderia com mais poles de sempre.
* Mercedes - 48ª primeira fila completa em grelha.
* Mercedes - 47 primeiras filas completas em grelha, de 58 possíveis.
* Mercedes - 27ª primeira fila consecutiva em qualificação. É a 3ª melhor marca de sempre, a para da Williams (Austrália 1995 - Inglaterra 1997). Melhor só a McLaren com 33 (Alemanha 1988 - Alemanha 1990) e a Williams com o record absoluto de 36 (Africa do Sul 1992 - San Marino 1994).
* Motores Mercedes: 156ª pole da história. Mais na frente só Ferrari 209 e Renault 213.
* Foi a 247ª pole da Grã-Bretanha na F1.
* 1ªs filas do ano: Hamilton 1, Vettel 1
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