De acordo com o comunicado emitido pela GNR, o contingente policial "era constituído por elementos do Destacamento do Montijo e do Destacamento de Intervenção, sendo muito superior à habitualmente designada para este escalão".

O comunicado da GNR refere ainda que foram activados reforços dos Postos Territoriais e de um pelotão da Unidade de Intervenção, que não chegou, no entanto, a intervir, dado que "a força designada para a segurança do jogo já tinha efectuado a evacuação do campo, após a decisão do árbitro de não dar continuidade ao jogo".

A GNR admitiu que foram efectuados sete tiros para dispersar adeptos do Benfica e do Sporting, que se apedrejaram mutuamente durante o jogo, interrompido aos 25 minutos, na Academia de futebol do Sporting.

"Foram disparados sete tiros de ‘shot-gun', com bagos de borracha, para o ar, para obrigar os adeptos agressores a dispersar no momento em que além dos apedrejamentos se verificava uma tentativa de aproximação física entre os dois grupos antagonistas", refere a GNR.

De acordo com o documento, houve "provocações mútuas entre adeptos dos dois clubes, que deram origem a apedrejamentos de ambos os lados, tendo mesmo alguns militares sido atingidos embora sem qualquer ferimento a registar".

O jogo de juniores Sporting-Benfica, que decidia o título de campeão nacional, foi interrompido aos 25 minutos, quando o resultado era ainda de 0-0, não tendo sido ainda divulgada nova data para a realização da partida.

Lusa