Depois de três horas de reunião entre os órgãos sociais do Sporting continua sem se vislumbrar uma saída para a crise, despoletada pela invasão da academia de Alcochete por meia centena de encapuzados.
O objetivo será a destituição do conselho diretivo, num processo em que vencerá a maioria simples.
Bruno de Carvalho disse que esta decisão não passa de um “capricho” e que os interesses do clube foram postos em causa.
O atual presidente quer impedir a realização da reunião e justificou-o dizendo: “Esta proposta está cheia de irregularidades”.
Posições antagónicas levadas ao limite.
A interpretação dos estatutos será determinante.
Daniel Sampaio já dirigiu uma AG polémica.
Assim vai o Sporting menos de um mês para a assembleia geral que pode ou não, posteriormente, trazer eleições.
Os jogadores com contrato. O treinador Jorge Jesus com contrato. Mas ameaças de rescisão com justa causa sem nada parecer certo nesta altura.
No ar continua a pairar um rol de interrogações cujo processo de rescisões de contratos poderá ser o mais sensível.
A invasão da academia de Alcochete ocorreu a 15 de maio. Quem quiser rescindir contratos tem 30 dias a partir dessa data para fazê-lo, até dia 14 de junho.