Bruno de Carvalho satisfeito com recetividade dos deputados

por Lusa
Legenda da Imagem António Cotrim - Lusa

O ex-presidente e candidato à presidência do Sporting Bruno de Carvalho esteve reunido com o núcleo de deputados sportinguistas na Assembleia da República (AR), tendo realçado a "grande recetividade" dos mesmos à sua recandidatura.

"A recetividade é grande, as pessoas querem esta recandidatura. São cinco anos de trabalho, obra feita, de amor e dedicação ao Sporting. Queremos seguir em frente, aprendendo com o que fizemos de bem e de menos bem. Olhando também para os erros, e perante o que foi bem feito, é sempre mais importante para o Sporting continuar este trabalho e com o líder de um projeto que se tornou vencedor", afirmou aos jornalistas, à saída da AR.

Depois de Frederico Varandas e Fernando Tavares Pereira, ambos na terça-feira, e Carlos Vieira, também hoje, foi a vez do ex-líder `leonino` explanar as suas ideias aos deputados afetos ao clube de Alvalade, numa sessão de esclarecimentos que durou perto de duas horas.

Bruno de Carvalho disse que, desde que assumiu a presidência, em 2013, o Sporting "conseguiu reconquistar muito terreno aos rivais".

"Sou alguém que apareceu no Sporting e que as pessoas não conheciam, mas que apresentou um programa de 120 medidas em 2011 (nas eleições perdidas para Godinho Lopes) e que as cumpriu todas. A vontade dos sportinguistas será sempre respeitada", referiu.

O ex-presidente, que foi destituído na Assembleia-Geral (AG) de 23 de junho, mostrou-se confiante quanto à validade da sua candidatura, que na quarta-feira foi rejeitada, e reforçou as críticas à comissão de fiscalização dos `leões`.

"A comissão de fiscalização não é isenta, nem imparcial. Não é verdade que esteja a socorrer-se dos regulamentos de fevereiro. Se, por culpa da ex-Mesa da AG, os estatutos só agora, há poucos dias, foram colocados na conservatória, o regulamento não existe. É simples", salientou.

De resto, esta demora na ratificação da alteração de estatutos deve-se, segundo Bruno de Carvalho, à "incompetência" da Mesa da AG demissionária, liderada por Jaime Marta Soares.

Na véspera, em entrevista à SIC Notícias, Bruno de Carvalho já tinha considerado que o processo disciplinar de que foi alvo pela comissão de fiscalização baseia-se em regulamentos que não estavam em vigor na altura em que o mesmo lhe foi aplicado.

O ex-presidente revelou que o processo disciplinar lhe foi aplicado há mais de um mês com base num regulamento que foi registado em cartório há poucos dias e que não tem efeitos retroativos.

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