"Estou ansioso para voltar à campanha na próxima semana", disse, em comunicado, Joe Biden. O presidente dos Estados Unidos tem estado retirado no seu estado do Delaware depois de ter contraído a covid-19 esta semana.
No comunicado onde anuncia o regresso ao terreno, Joe Biden criticou a
“visão sombria” do adversário republicano no discurso de quinta-feira,
na convenção de Milwaukee.
"Juntos, como partido e como país, podemos e iremos derrotá-lo nas
urnas. Os riscos são altos e a escolha é clara. Juntos, venceremos",
acrescentou.
A pressão dentro do Partido Democrático tem sido cada vez mais audível
desde o primeiro debate presidencial entre os dois candidatos, no final
de junho.
Este anúncio surge não só após o discurso de Donald Trump no encerramento da convenção do Partido Republicano e num momento em que mais de 30 legisladores democratas pedem a Biden que desista da corrida à Casa Branca.
A pressão tem crescido exponencialmente nos últimos dias, com vários legisladores e figuras de relevo do Partido Democrático a expressarem as suas preocupações com a saúde de Biden e a apelarem ao presidente para que passe o testemunho a outro candidato.
Entretanto, a equipa médica da Casa Branca adiantou que os sintomas de Biden "melhoraram significativamente" e que o presidente norte-americano continua a trabalhar.
"A sua pulsação, pressão arterial, frequência respiratória e temperatura permanecem absolutamente normais. A saturação de oxigénio continua excelente (...). Os seus pulmões permanecem limpos", adiantou o médico Kevin O'Connor.