Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a pandemia do SARS-CoV-2 à escala internacional. Portugal registou hoje 1.944 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 11 do que na véspera, e 33.261 infetados, mais 366, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde. O primeiro-ministro afirmou no debate quinzenal que os custos económicos e sociais provocados pela covid-19 "são absolutamente brutais", referindo que todos os indicadores apontam para uma queda "recorde" do Produto Interno Bruto (PIB) e uma subida "exponencial" do desemprego.

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22h30 - Estado brasileiro da Bahia decreta recolher obrigatório em 19 cidades

O recolher obrigatório foi imposto a partir de hoje em 19 cidades do estado brasileiro da Bahia, no nordeste do país, na tentativa de conter a galopante disseminação do novo coronavírus na região.

O governador da Bahia, Rui Costa, decretou o recolher obrigatório entre as 18:00 e as 05:00 locais (das 22:00 às 09:00 em Lisboa) em 19 municípios do sul daquele estado nordestino e que vigorará até à próxima terça-feira.

"A região que mais preocupa, no que se refere ao avanço do coronavírus, é o extremo sul do estado. Conversámos sobre as necessárias e urgentes medidas de maior restrição, após registarmos taxas altíssimas de contaminação, com cidades a chegar a 200 casos e crescimentos médios diários de 28%", avaliou o governador.

"Se não tomarmos medidas, poderemos presenciar uma explosão de casos e uma explosão na procura de camas nos cuidados intensivos, que não podemos ofertar", acrescentou Rui Costa.

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde brasileiro, na terça-feira o estado da Bahia totalizava 736 mortos e 21.430 infetados, sendo a oitava unidade federativa do Brasil com maior número de casos registados.

22h00 - Pico de mortes em São Petersburgo

A segunda maior cidade russa registou em maio último um número de mortes 32 por cento superior ao mês homólogo em 2019, o que sugere que mais pessoas morreram devido à Covid-19 do que referido até agora.

O número de óbitos atribuídos ao novo coronavírus reportado oficialmente na cidade é de 171 pessoas. 

O governo da cidade de São Petersburgo anunciou que emitiu em maio 6.427 certificados de óbito, comparativamente aos 4.875 emitidos em 2019. Foi a taxa de mortes mais elevada na cidade, pelo menos na última década, numa altura em que a taxa russa relativa às mortes por Covid-19 é de 1,2 por cento, uma das mais baixas do mundo.

A Rússia não conta como vítimas da pandemia muitos óbitos de pessoas com doenças graves que estavam também infetadas pelo vírus.

O responsável pelos serviços de saúde de São Petersburgo afirmou que, nunca como em maio de 2020 se registaram localmente tantos casos de pneumonia. "E, uma vez que não há nenhuma gripe ou outra infeção em curso neste momento, é fácil deduzir que os números se devem ao coronavirus", referiu Alexei Yakovlev.

21h35 - Itália retomou as viagens entre regiões

O desconfinamento permitiu o reencontro de muitos familiares que estiveram três meses separados devido à covid-19. Cidadãos da União Europeia e Espaço Schengen já podem entrar no país sem cumprir quarentena.



21h25 - Estão a ser testados os trabalhadores das prisões

O Ministério da Justiça está a testar os seus trabalhadores das prisões para a presença de covid-19. Foram feitos 2.700, mas os resultados ainda não conhecidos.



21h15 - OMS diz que uma segunda vaga de Covid-19 pode ser "muito destrutiva"

A Organização Mundial da Saúde tem sido constante em mostrar-se preocupada face às decisões políticas – demasiado rápidas para alguns – no chamado desconfinamento das medidas de proteção sanitária perante o vírus fatal, o SARS-CoV-2.

Desta vez, coube a Hans Kluge, diretor europeu da OMS, a tarefa de avisar, nesta quarta-feira, sobre os cenários desta ameaça que até pode comportar-se como se se tratasse da primeira vez quando a infeção surgiu na China, em finais de 2019.

21h08 - Vírus já ultrapassou os 380 mil mortos e de 6,4 milhões de infetados no mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou 382.016 pessoas e infetou mais de 6,4 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 GMT de hoje, baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 GMT (20:00 de Lisboa) de hoje 6.440.940 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado na província chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 2.768.700 são agora considerados curados.

21h00 - António Costa vai compensar custos da Segurança Social com a pandemia

O primeiro-ministro garantiu que o Orçamento do Estado vai compensar os custos da Segurança Social com a pandemia. Mas António Costa não revelou como vai ser o novo regime de lay off.



20h30 - António Costa nega descontrolo da pandemia na Grande Lisboa

O primeiro-ministro rejeitou cercas ou medidas discriminatórias para travar o contágio num bairro de habitação social na Azambuja. A questão foi levantada depois de o Presidente da Câmara ter defendido a imposição de uma cerca sanitária. António Costa negou que haja um descontrolo da situação na Grande Lisboa.



20h25 - Autoridades de saúde declaram situação na Azambuja controlada

Depois dos seis casos positivos detetados no bairro da Quinta da Mina, foram feitas 42 novas análises que ainda aguardam resultado.



20h20 - Sindicatos da Construção exigem testes para todos os trabalhadores

O contágio está na construção civil. Já foram confirmados no setor cerca de 140 casos, na área metropolitana de Lisboa. A Federação dos Sindicatos da Construção exigiu testes de Covid-19 para todos os trabalhadores em todo o país.



20h05 - Governo britânico só vai reavaliar quarentena no final de junho

O governo britânico só vai reavaliar no final de junho as condições de uma quarentena de duas semanas para chegadas do estrangeiro ao Reino Unido imposta devido à pandemia de covid-19, afirmou hoje a ministra do Interior, Priti Patel.

“A primeira revisão será realizada na semana que começa em 28 de junho e as medidas serão avaliadas continuamente a partir de então, juntamente com todas as outras medidas para combater esta doença”, disse hoje no parlamento britânico.

A partir de 08 de junho todas as pessoas que cheguem ao Reino Unido, incluindo britânicos, por via aérea, marítima ou ferroviária vão ser obrigadas a permanecer em isolamento durante 14 dias para reduzir a probabilidade de infeção.

19h55 - Floresta amazónica tem mais de cinco mil indígenas infetados

Pelo menos 5.628 indígenas que vivem na floresta amazónica em nove países da América do Sul, incluindo o Brasil, estão infetados e 548 morreram devido à covid-19, refere um levantamento da Rede Eclesial Pan-Amazónica (Repam).

A organização, ligada à Igreja Católica, reúne dados sobre o número de indígenas infetados em todos os países que partilham a maior floresta tropical do mundo (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela) em parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazónica (Coica).

O último levantamento, com dados até terça-feira, indica ainda que 93 povos indígenas da floresta amazónica já foram afetados pela doença do novo coronavírus.

O país com mais casos de covid-19 registados entre indígenas é o Peru, com 2.191, seguido da Colômbia (1.809) e do Brasil (1.346).

19h11 - França com mais 81 vítimas mortais

O número de mortos da Covid-19 em França aumentou para 29.021.

19h00 - Madeira mantém total de 90 casos e número de recuperados sobe para 81

A Madeira mantém o total de 90 casos de covid-19, com 81 recuperados, mais um do que na terça-feira, informou hoje o Instituto da Administração da Saúde (IASAÚDE), indicando que doentes ativos permanecem sem necessidade de cuidados hospitalares.

18h46 - Escolha do gestor Costa Silva marcou parte do debate quinzenal

18h41 - Covid-19: Restrições na área de Lisboa poderão ser levantadas "muito brevemente"

O primeiro-ministro revelou hoje que as restrições impostas na Área Metropolitana de Lisboa devido à pandemia de covid-19 poderão ser levantadas "muito brevemente", uma vez que os focos de contágio identificados são "situações muito contidas".

"Creio que muito brevemente estaremos em condições de levantar também aqui, na Área Metropolitana de Lisboa, as restrições às atividades cujo levantamento foi adiado na passada semana", vincou António Costa durante o debate quinzenal na Assembleia da República.

18h30 - Ryanair retoma mais de 120 rotas de e para Portugal a partir de 01 de julho

A companhia aérea 'low-cost' Ryanair anunciou hoje que vai retomar mais de 120 rotas de e para Portugal a partir de 01 de julho, de acordo com um comunicado.

O grupo referiu que "restabelecerá mais de 120 rotas de/para Portugal" a partir desse dia, incentivando "os passageiros a começarem a planear as suas escapadinhas de verão, celebrando que a Europa começa a reabrir para o turismo".

A companhia aérea indicou que "algumas rotas selecionadas estarão disponíveis a partir da última semana de junho" e poderão ser consultadas no seu 'site'.

18h21 - TAP, Covid e plano de recuperação económica. Foi assim o debate quinzenal na AR

18h11 - Dois mil brasileiros participam em testes da vacina desenvolvida em Oxford

Dois mil brasileiros vão participar nos testes para a vacina contra a covid-19 que está a ser desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A estratégia faz parte de um plano de desenvolvimento global da vacina e o Brasil será o primeiro país, além do Reino Unido, a testar a eficácia da vacina desenvolvida em Oxford contra a covid-19.

O Brasil é o segundo país com mais casos de infeção em todo o mundo, com mais de 550 mil registos e quase 32 mil mortes causadas pelo novo coronavírus.

17h35 - PCP insiste com promessa de Costa de não "regressar aos cortes"


17h25 - António Costa. "Não é possível passar esta crise sem dor"

17h15 - Debate quinzenal

O primeiro-ministro garantiu hoje que o Orçamento do Estado vai compensar a Segurança Social não só pelo aumento da despesa não contributiva, mas também pela perda de receita por causa das isenções de TSU devido à pandemia.

17h03 - Itália com mais 71 mortos

Aumentou em 71 o número de vítimas mortais da Covid-19 em Itália, para um total de 33.601.

O país registou ainda nas últimas 24 horas mais 321 casos para um total desde o início da pandemia de 233.836.

16h54 - Autarca da Amadora justifica aumento de infetados com densidade populacional

16h39 - Washington proíbe voos para os Estados Unidos de companhias aéreas chinesas

O Governo norte-americano vai impedir que as companhias aéreas chinesas voem para os Estados Unidos, como retaliação por constrangimentos de Pequim, escalando tensões comerciais entre os dois países.

O Departamento de Transportes anunciou hoje que vai suspender as chegadas e partidas de voos de passageiros de quatro companhias aéreas chinesas, a partir de 16 de junho.

A decisão foi uma resposta à atitude da China de impedir que as companhias norte-americanas United Airlines e Delta Air Lines retomem voos para a China, esta semana, depois de terem estado suspensos no início deste ano, por causa da pandemia de covid-19. (Lusa)

16h32 - Espanha regista mais uma vítima mortal da Covid-19

As autoridades espanholas registaram nas últimas 24 horas mais uma vítima mortal da Covid-19, para um total de 27.128 desde o início da pandemia.

O número de casos confirmados aumentou. Mais 219 para um total de 240,326.

16h27 - PM: Custos económicos e sociais desta crise "são absolutamente brutais"


O primeiro-ministro considerou hoje no debate quinzenal que os custos económicos e sociais provocados pela covid-19 "são absolutamente brutais", referindo que todos os indicadores apontam para uma queda "recorde" do Produto Interno Bruto (PIB) e uma subida "exponencial" do desemprego.

De acordo com o primeiro-ministro, apesar de ter sido positiva no plano sanitário a capacidade de resposta do país à pandemia de covid-19, o primeiro-ministro salientou que "os custos económicos e sociais da crise são absolutamente brutais".

"Todas as estimativas apontam para termos uma queda recorde do nosso PIB e uma subida exponencial da nossa situação de desemprego e, simultaneamente, de perda de rendimentos", declarou.

Para procurar amortizar este impacto, António Costa referiu que o seu Governo, logo na "fase de emergência, criou um conjunto de medidas tendo em vista proteger as empresas, o emprego e os rendimentos".

16h21 - Jogos da I Liga prosseguem à porta fechada, mas DGS admite reavaliar

16h19 - Governo em "consultas prévias" com Bruxelas. Apoio do Estado à TAP está para breve

16h05 - Reino Unido perto das 40 mil vítimas mortais

O Reino Unido registou hoje mais 359 mortes relacionadas com a Covid-19, para um total de 39.728.

15h32 - Algarve com ocupação estimada de 30% este verão

O Algarve deverá registar uma ocupação de 30% para o verão de 2020, algo que “nunca se tinha vivido” na região, disse hoje o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT).

“Qualquer diálogo que tenha com agentes de viagens e hoteleiros no Algarve, se pensarmos em junho, julho, agosto e setembro, estaremos a falar, na melhor das hipóteses, em ocupação ou nível de negócio de 30%” estimou Pedro Costa Ferreira durante uma conferência digital.

Pedro Costa Ferreira destacou que o número revela “uma quebra de 70%” no volume de negócios no Algarve, como consequência da pandemia de Covid-29, “algo que nunca se tinha vivido enquanto empresa ou região”, mas, ainda assim, “bem melhor que as perspetivas de abril”.

O responsável defendeu que esta é uma crise diferente das outras, já que “é uma disruptura da oferta e procura” e que “afetará muito mais a região de Lisboa, Porto e o Algarve”, comparativamente com outras zonas do país.

No caso específico do Algarve, por ser “a região que mais depende do turismo e das pontes aéreas internacionais”, sublinhou. “O grande desafio será manter uma estrutura de referência da oferta da hotelaria e animação do Algarve”, sugeriu, enfatizando que o Algarve “tem que sobreviver à crise”.

Para isso será necessário um envolvimento de todas as partes interessadas - empresários, autarquias e Governo, num processo que, defende, “deve ser liderado pela RTA [Região de Turismo do Algarve” e no qual “os apoios do Estado são essenciais”.

15h17 - Produção industrial brasileira cai 18,8% em abril devido à pandemia

A produção industrial brasileira caiu 18,8% em abril face a março, refletindo os efeitos do isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a queda mais acentuada desde o início da série histórica do órgão de estatísticas do Governo brasileiro, que começou em 2002.

De janeiro a abril, o setor encolheu 8,2%, e nos últimos 12 meses, recuou 2,9%, segundo o IBGE.

Em relação a abril do ano passado, a queda da produção industrial brasileira chegou a 27,2%, sexto resultado negativo seguido nessa comparação.

“O resultado de abril decorre, claramente, do número maior de paralisações das várias unidades produtivas, em diversos segmentos industriais, por conta da pandemia”, explicou André Macedo, gestor da pesquisa do IBGE.

Já a fabricação de produtos essenciais registou alta no Brasil. Este foi o caso de produtos alimentícios (3,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,6%), que voltaram a crescer após recuarem em março 1% e 11%, respetivamente.

15h08 - Economia deverá contrair entre 7,5% e 11,8% em 2020

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) estima uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) entre 7,5% e 11,8% este ano devido à pandemia Covid-19 e o início da recuperação em 2021, segundo perspetivas macroeconómicas publicadas esta quarta-feira.

No relatório "Perspetivas Económicas e Orçamentais 2020-2022", o CFP sublinha que devido à "elevada incerteza e riscos inerentes" no atual contexto de pandemia, o organismo optou por apresentar dois cenários macroeconómicos, um cenário base e um cenário severo, tendo em conta o impacto das medidas de confinamento e de política económica e orçamental.

"O cenário base antecipa uma contração do produto em 2020 de 7,5% enquanto no cenário severo a redução é de 11,8%", pode ler-se no relatório do organismo que fiscaliza as regras orçamentais e as finanças públicas.

Segundo o CFP, "a redução do PIB em 2020 reflete, por um lado, a diminuição significativa da procura externa dirigida a Portugal com impacto nas exportações totais, em particular nas exportações de serviços, por via da quebra da procura dirigida ao setor do turismo e atividades associadas".

Por outro lado, continua o organismo, "reflete o adiamento de investimento e de consumo por parte dos agentes económicos num cenário de elevada incerteza".

Ambos os cenários concentram o efeito do confinamento no segundo trimestre de 2020 e diferem na magnitude dos choques na procura global e externa, no ritmo de normalização da atividade económica, interna e externa, durante o segundo semestre de 2020 e na duração das medidas de política, explica o CFP.

Quanto à retoma do crescimento da economia em 2021, o organismo presidido por Nazaré Costa Cabral estima um aumento do PIB de 3% no cenário base e de 4,7% no cenário severo e de 2,6% e 3,2% em 2022, respetivamente.

14h55 - Ministério da Saúde nega liminarmente que 887 ventiladores estejam “perdidos na China”

O Ministério da Saúde negou “liminarmente” que 887 ventiladores estejam “perdidos na China” e acrescentou, em comunicado, que o Ministério da Saúde, através da ACSS, adquiriu um total de 1151 ventiladores.

“À data de hoje, um total de 942 ventiladores (invasivos e não invasivos) já foram entregues na embaixada de Portugal em Pequim – resultantes de aquisições da ACSS e de doações – e 646 ventiladores já foram transportados para Portugal, através de voos contratualizados pelo Ministério da Saúde”, lê-se no comunicado.

“Até ao próximo dia 6 de junho, chegarão ao nosso país, em voos operados pela TAP, mais 296 ventiladores. Assim, com a chegada destes equipamentos, Portugal passará a contar com mais 707 ventiladores adquiridos pela ACSS, ou seja, 61% do total das compras efetuadas”.

O Ministério acrescenta que, “como é sobejamente conhecido, o súbito e simultâneo aumento da procura global por equipamentos médicos, provocou o alargamento dos prazos de entrega dos ventiladores adquiridos, obrigando a ACSS a um acompanhamento atento de todo o processo logístico tendo em vista a sua entrega”.

“Todos os equipamentos adquiridos, ou em utilização no Serviço Nacional de Saúde, foram previamente validados pela Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional de Medicina Intensiva, sendo também todos os equipamentos sujeitos a testes mecânicos, bem como a testes clínicos”.

14h15 - WWF preocupada com aumento de plástico no mar com máscaras e luvas

Os equipamentos de proteção de plástico usados contra a Covid-19 estão a criar um “tsunami” de resíduos que vai a caminho do oceano, avisou hoje a associação ambientalista WWF, que lançou uma campanha em Espanha pedindo civismo.

Com a campanha “Apanha a Luva”, lançada hoje, a organização apela para a responsabilidade dos cidadãos para porem as luvas e máscaras de proteção nos contentores do lixo para proteger a saúde e evitar que os rios e mares do planeta fiquem ainda mais poluídos e pede um plano urgente de gestão dos resíduos provocados pela pandemia.

A organização recolheu imagens de máscaras e luvas espalhadas por vários lugares, podendo contaminar pessoas e chegar ao mar quando arrastadas para os rios, como já se verificou no Mediterrâneo e outros mares do mundo, segundo a organização.

Cada máscara cirúrgica, que pesa cerca de quatro gramas, pode demorar 400 anos a degradar-se, o que apresenta um problema “muito preocupante” com o seu uso generalizado.

A WWF teme que o levantamento das medidas de restrição de movimentos e confinamento de populações, sobretudo no verão, faça aumentar a poluição nas praias, com a qual sofrerão tartarugas, medusas e outros animais que confundem as luvas e máscaras com alimentos.

Anualmente, estima-se que todos os anos cerca de 100.000 animais marinhos morram presos, asfixiados ou envenenados com resíduos plásticos.

Avisa ainda que a poluição por plástico nos mares pode atingir um ponto crítico se não se tomarem medidas eficazes e apela para que não se recue “nem um passo” nos compromissos adotados para eliminar os plásticos descartáveis em 2021 em Espanha.

14h10 – Casos são contabilizados por “zona de residência”

Questionada sobre a contabilização de casos por local de residência, Graça Freitas lembrou que as pessoas deslocam-se entre regiões e podem ter mais do que uma residência.

Dando o exemplo de um jovem madeirense que estuda em Coimbra e, antes de voltar à Madeira testou negativo, e, já fora do continente deu positivo à infeção da Covid-19, Graça Freitas lembrou que “para efeitos de saúde pública são contabilizados por zona de residência”, mas que pode haver pequenas alterações.

A diretora-geral lembra que para efeitos de gestão dos casos, a pessoa é tratada e acompanhada na região em que é identificada como positivo, independentemente de ter outra residência.

14h08 – Risco de transmissão do vírus na água das praias é “ínfimo”

Relativamente ao usufruto das albufeiras pelas populações agora na época de verão, Graça Freitas afirma que as regras de segurança e de distanciamento são semelhantes “às das praias e das piscinas”.

“Estas medidas fazem a diferença” na transmissão da infeção, frisou mais uma vez a DGS. Por isso, as regras aplicam-se a “todas as situações de praias, praias fluviais e albufeiras”.

Questionada sobre o risco de infeção através da água, Graça Freitas explicou que se tratam de “grandes lençóis de água”, e a diluição de vírus será “ínfima”, por isso, o risco de transmissão será também “ínfimo”.

14h01 – Jogos de futebol mantém-se sem público

Questionada sobre a lotação dos espetáculos e de jogos de futebol, Graça Freitas lembrou que quando se decidiu retomar os jogos de futebol “foi num determinado tempo, com uma determinada situação epidemiológica”, considerando-se, na altura, “prudente tomar determinadas regras”.

“Neste momento, estamos a viver uma situação epidemiológica diferente, mas também sabemos que é uma situação epidemiológica – como em outros países – algo instável”, frisou a diretora-geral.

Por precaução, “mantém-se que os jogos de futebol não tenham público”, esclareceu ainda.

No entanto, estas situações “podem ser revistas”, sobretudo “à luz da evolução da epidemia nos próximos dias ou nas próximas semanas”.

“Hoje é o grande dia da grande prova de cidadania que todos teremos de dar”, recordou Graça Freitas, salientando que foi um passo muito importante “a retoma” do futebol em Portugal.

13h59 – Volta a Portugal está em “negociação” mas decisão é do Governo

Graça Freitas começou por confirmar que no dia de ontem se realizou uma reunião com a Federação de Ciclismos de Portugal e outros dirigentes desportivos, e o que foi acordado foi a Federação propor e realizar um “código de conduta” para a realização da Volta a Portugal.

“Quando esse plano chegar à DGS, será analisado” e vai haverá, posteriormente, uma “fase de negociação” para a existência desta prova, sendo uma decisão “do Governo” e não da Direção-Geral da Saúde.

13h58 – “Oferta e procura” dos transportes públicos deve ser adequada

Sobre a questão dos transportes públicos, a DGS recordou que apenas colaborou na elaboração das orientações para a segurança na utilização dos transportes, mas que é da responsabilidade de outras entidades a “oferta” de transportes e a “regulação da procura” desses serviços.
Graça Freitas considera que deve se adequada a “oferta e a procura” para “minimizar os riscos”.

13h57 – Cooperação entre Ministérios tem sido “muito boa”

Questionado sobre as preocupações do setor da Justiça por alguns julgamentos serem adiados devido à falta de condições das salas, o secretário de Estado da Saúde garantiu que “tem havido uma cooperação muito boa intrassectorial a nível dos diferentes Ministérios”, pelo que tudo será feito para que venham a existir as condições necessários para serem efetuados os julgamentos.

13h55 – Portugal realiza 83 mil testes por cada milhão de habitantes

Ainda em relação à estratégia de testagem das autoridades de saúde, António Lacerda Sales frisou que há mais de 860 mil testes. “Estamos a testar, por milhão de habitantes, mais de 83 mil” pessoas, o que significa que “somos o sétimo país da Europa”.

“É evidente que quem mais testa mais encontra, e portanto este esforço que estamos a fazer na região de Lisboa e Vale do Tejo tem a ver exatamente com isto”, existindo resultados “proporcionais ao esforço de testagem”.

13h54 – Há “pequenos focos” na zona Oeste

Em relação à zona Oeste, as autoridades “estão a detetar pequenos focos, afirmou Graça Freitas.

A estratégia nesta região, “fazer análises e testes”, permite à DGS saber “rapidamente os casos positivos” e “conter esses pequenos focos”.

No entanto, as autoridades têm apenas reportado a existência de pequenos focos na zona Oeste, que estão a ser acompanhados pelas entidades competentes, assegura a diretora-geral.

13h52 – Casos confirmados em Sintra merecem preocupação das autoridades, diz DGS

Relativamente à situação de casos de infeção em Sintra, Graça Freitas esclareceu que a Direção-geral da Saúde não teve acesso aos dados da região durante quatro dias.

Começando por recordar que para contabilizar e registar os casos a nível nacional, as autoridades de saúde têm de reportar os dados de cada região à DGS, o que não aconteceu, explicou a diretora-geral da Saúde.

Os casos “em falta” foram já apresentados na terça-feira, tendo sido “acumulados” aos confirmados entre segunda e terça-feira.

Nos quatro dias em atraso, em média “verificaram-se no concelho de Sintra 41 novos casos, em cada dia”.

Graça Freitas lembrou ainda que Sintra é um dos concelhos “cujos novos casos diários” merecem a atenção das autoridades de saúde.

13h48 – Prisões na região Norte já foram todas alvo de testes

António Lacerda Sales afirmou que a testagem continua a ser mais centrada no foco de Lisboa e Vale do Tejo, onde já foram processadas, até ao momento, 1019 amostras, com 59 positivas.
“Neste momento, em relação à região de Lisboa e Vale do Tejo, de facto a nossa ação centra-se sobre estes focos e é este o panorama do ponto de vista de testagem”, afirmou.

Sobre o projeto piloto feito a propósito dos testes serológicos, o responsável afirmou que “daqui a três semanas terminaremos o trabalho de campo, por conseguinte o trabalho de recolha de amostras”. Depois os resultados terão de ser analisados e avaliados e “prevê-se que após essas três semanas, no período até 45 dias possam ser introduzidos os resultados preliminares”.

Relativamente aos estabelecimentos prisionais, foram realizados até ao momento 2657 testes em funcionários e guardas prisionais. A região Norte já foi toda ela testa, de acordo com o secretário de Estado da Saúde. As prisões em Lisboa e Vale do Tejo já começaram também a ser alvo de testes e, no Centro, estes vão ser agora iniciados.

13h43 – Portugal ultrapassou barreira dos 20 mil casos recuperados

Em conferência de imprensa desta quarta-feira, o secretário de Estado da Saúde assinalou que Portugal ultrapassou a barreira dos 20 mil casos recuperados, o equivalente a 60,4 por cento.

Entre os casos ainda ativos de infeção, 34 por cento encontram-se a recuperar no domicílio, enquanto 1,3 por cento estão internados.

Neste momento está em curso um plano de testagem em empresas da Grande Lisboa, a maioria na zona da Azambuja. “Até ao momento foram feitas mais de 3800 colheitas” nesses locais, de acordo com António Lacerda Sales.
 O responsável acrescentou que chegam hoje a Portugal 108 ventiladores, prevendo-se que “até sábado cheguem mais 335 destes equipamentos em voos sequenciais”.

“Não só não temos ventiladores perdidos como também não perdemos o rumo da nossa estratégia de combate a esta pandemia”, frisou. “[Tomamos] as melhores decisões com base na melhor evidência disponível, contando sempre com o dinamismo que uma situação como esta comporta e contando com o civismo e a responsabilidade de todos”.

13h40 - Portugal com mais 11 mortos, 366 novos casos e 210 recuperados

Portugal regista hoje 1.944 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 11 do que na véspera, e 33.261 infetados, mais 366 segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde

Dos novos casos de infeção, 335 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo (+2,9%).

O número de óbitos aumentou em 0,8 por cento e de infeção 1,1 por cento.

Desde o início da pandemia de Covid-19, já recuperam da doença 20.079 pessoas, 210 nas últimas 24 horas.

Nesta altura são 11. 735 os casos ativos.

Estão internados doentes 428, dos quais 56 em Unidades de Cuidados Intensivos. 

Aguardam nesta altura resultados laboratoriais 1.944 pessoas. As autoridades sanitárias mantêm debaixo de vigilância 28.093 casos.

Das mortes registadas, 975 tinham mais de 80 anos, 278 tinham entre os 70 e os 79 anos, 128 tinham entre os 60 e 69 anos, 46 entre 50 e 59, 17 entre os 40 e os 49. Há duas mortes registadas entre os 20 e os 29 anos e uma na faixa etária entre os 30 e os 39 anos.

A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 428 doentes estão internados em hospitais, menos quatro do que na terça-feira (-0,9%), dos quais 56 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos dois (-3,6%).

13h33 - Reabertas todas as mesquitas na Faixa de Gaza

Após 70 dias a rezar em casa, os fiéis da Faixa de Gaza voltaram hoje às mesquitas, que tinham sido encerradas no quadro da luta contra o novo coronavírus no enclave palestiniano.

Algumas das mesquitas já tinham reaberto há dez dias por ocasião do Aid el-Fitr, festa muçulmana que marca o fim do Ramadão, mas agora reabriram todos os templos muçulmanos.

Khader Mussa, 40 anos, ficou “cheio de alegria” por poder rezar novamente na sua mesquita, mas o habitante da cidade de Gaza continua cauteloso e só entrou no tempo “dois minutos antes do início da oração para evitar o contacto com os outros fiéis”.

O Ministério dos Assuntos Religiosos pediu aos crentes para continuarem a usar máscara de proteção e respeitarem o distanciamento social, indicando num comunicado que as mesquitas continuarão a ser desinfetadas para evitar a propagação do vírus.

A Faixa de Gaza registou oficialmente cerca de 60 casos de Covid-19 e uma morte, desde o anúncio do primeiro contágio a 22 de março, que levou ao encerramento das mesquitas, restaurantes e universidades.

13h25 - OMS acredita que segunda vaga pode ser evitada

A segunda vaga de Covid-19 pode ser evitada, mas a humanidade terá de viver algum tempo com a infeção, porque ainda não há uma vacina, assegurou hoje o diretor regional da Organização Mundial de Saúde para a Europa.

“A segunda vaga não é algo inevitável, apesar de cada vez mais países levantarem as restrições e de existir um claro risco de ressurgimento do surto”, afirmou Hans Kluge durante uma teleconferência de imprensa.

Kluge sublinhou que atualmente as coisas “não estão melhor do que no início do ano”, porque o mundo precisa de uma vacina contra a Covid-19.

“A boa notícia é que aprendemos muito após a primeira vaga e, se houver uma segunda, estaremos mais preparados”, disse.

Quanto à vacina, indicou que “não há uma data concreta para a elaboração”, apesar de as melhores mentes científicas do mundo estarem a trabalhar nesse sentido.

Por sua vez, quando houver uma vacina, acrescentou, a OMS fará o puder para que seja distribuída de uma forma equitativa entre os países do mundo.

Kluge referiu que apesar de uma quebra dos casos de contágio, os riscos ainda persistem em muitos países: “Em alguns vemos uma estabilização da situação e uma gradual diminuição dos contágios; Rússia e Ucrânia empreenderam esse caminho”.

13h12 -  Mais de 380 mil mortos e mais de 6,3 milhões de infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 380.428 pessoas e infetou mais de 6,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11h00 GMT (12h00 em Lisboa), já morreram pelo menos 380.428 pessoas e há mais de 6.399.710 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 2.756.500 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

13h00 - Cabo Verde regista mais 11 casos na Praia e total sobe para 477

Cabo Verde registou hoje mais 11 casos de infeção pelo novo coronavírus, todos na cidade da Praia, com o total acumulado no país a subir para 477 desde 19 de março, segundo dados do Ministério da Saúde.

Em comunicado, o Ministério da Saúde e Segurança Social informou que o Laboratório de Virologia analisou 73 amostras no dia 2 de junho, dos quais 11 deram resultado positivo e todos na cidade da Praia.

A Praia, capital de Cabo Verde, continua a ser o principal foco do vírus, agora com 403 casos, dos quais quatro óbitos e 177 doentes recuperados da doença.

Com estes novos dados, o país passa a contabilizar um acumulado de 477 casos de Covid-19, nas ilhas de Santiago (412), Boa Vista (56), São Vicente (04) e Sal (04).

Do total, registaram-se cinco óbitos, dois doentes foram transferidos e 238 são considerados curados da doença, mais um do que na terça-feira.

Assim, o país tem neste momento 232 doentes internados nos isolamentos institucionais.

12h55 - Propagação do novo coronavírus está a acelerar no Irão

A propagação da Covid-19 está a acelerar no Irão, onde mais de 3.000 novos casos diários foram confirmados pelo terceiro dia consecutivo, segundo dados oficiais hoje divulgados.

Foram registados 3.134 novos casos (17 a mais que no dia anterior) nas últimas 24 horas, o que eleva a 160.696 o número total de pessoas infetadas pelo novo coronavírus no Irão, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianouche Jahanpour, na televisão estatal.

Com o registo da morte de 70 pessoas adicionais nas últimas 24 horas, "8.012 pessoas no total morreram (do vírus) desde o início da doença" no país, acrescentou Jahanpour.

Os primeiros casos de contaminação com o novo coronavírus no Irão foram anunciados em fevereiro.

Apesar do número oficial de mortes diárias estar abaixo de 100 nas últimas semanas, o número de novos casos anunciados pelas autoridades inicia uma tendência de alta desde 2 de maio.

12h44 - Áustria abre todas as fronteiras exceto com Itália

A Áustria vai abrir na quinta-feira as suas fronteiras terrestres com exceção da que partilha com a Itália, três meses depois de as ter encerrado para conter a pandemia de coronavírus, disse hoje o Governo.

"A partir de amanhã (quinta-feira), os controlos tornam-se pontuais e já não serão automáticos", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alexandre Schallenberg, em conferência de imprensa realizada em Viena.

Segundo adiantou, as restrições nas fronteiras com a Itália serão, no entanto, mantidas, explicando a decisão que o número de infeções por Covid-19 ainda registadas naquele país.

A abertura das fronteiras da Áustria acontece mais cedo do que tinha sido planeado, já que o Governo tinha anunciado que iria restaurar a total liberdade de movimentos com os seus vizinhos do leste e do norte a partir de 15 de junho.

As restrições mantidas à circulação com Itália contrastam com o anúncio do Governo italiano, que decidiu abrir, a partir de hoje, as fronteiras com o resto da União Europeia.

12h25 - Bruxelas quer avançar com salários mínimos justos na UE para atenuar crise

A Comissão Europeia vai voltar a ouvir organizações sindicais e patronais da União Europeia (UE) para avançar com a instituição de salários mínimos “justos”, visando evitar “desigualdades salariais e pobreza no trabalho” após a crise gerada pela Covid-19.

Segundo a informação hoje divulgada pelo executivo comunitário, em causa está a segunda fase de consulta aos parceiros sociais sobre “formas de garantir salários mínimos justos para todos os trabalhadores na UE”, após uma primeira auscultação realizada entre meados de janeiro e de fevereiro passado e na qual participaram 23 entidades.

“Com base nas respostas recebidas, a Comissão concluiu que é necessária nova intervenção da UE”, realça a instituição, destacando que, “se esta era já uma prioridade política para a Comissão Von der Leyen, os recentes acontecimentos consolidaram a necessidade de a UE tomar medidas para reduzir as desigualdades salariais e a pobreza no trabalho”, isto é, a crise da Covid-19.

Notando que “a UE foi particularmente afetada pela pandemia, com efeitos negativos para as economias, as empresas e os rendimentos dos trabalhadores e respetivas famílias”, Bruxelas vinca ser “fundamental” para a recuperação económica europeia que “trabalhadores da UE aufiram rendimentos que lhes assegurem um nível de vida digno”.

“Os salários mínimos são relevantes tanto para os países que dependem exclusivamente de patamares salariais mínimos acordados coletivamente como para os que dispõem de um salário mínimo legal”, sublinha o executivo comunitário.

Ainda assim, a Comissão Europeia garante que “não pretende estabelecer um salário mínimo europeu uniforme, nem harmonizar os sistemas de fixação de salários mínimos”, assegurando que qualquer medida adotada terá em conta “tradições de fixação dos salários mínimos dos Estados-membros, no pleno respeito das competências nacionais e da liberdade contratual dos parceiros sociais”.

Esta nova fase de consulta aos parceiros sociais decorre até setembro, sucedendo a uma realizada no início do ano.

12h12 - Alemanha levanta dia 15 advertências sobre viagens na Europa

A Alemanha levantará no dia 15 de junho a advertência sobre viagens turísticas à Europa devido à pandemia de Covid-19, embora ainda a mantenha para Espanha e Noruega, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.

"O Conselho de Ministros decidiu não estender as advertências sobre as viagens" à UE e aos países associados, para "substituí-los por recomendações" aos viajantes país a país, disse Heiko Maas durante uma conferência de imprensa em Berlim.

"A Espanha e a Noruega permitirão a entrada dos turistas um pouco mais tarde e, uma vez que tomem a decisão, nós vamos aplicá-la imediatamente", disse hoje o ministro alemão.

Dessa forma, essa advertência global para não viajar, em vigor desde meados de março, será levantada em meados deste mês para 25 dos 26 parceiros da União Europeia (UE), bem como para três dos quatro associados à Zona de Schengen -, neste caso, Islândia, Suíça e Liechtenstein-, além do Reino Unido.

Maas observou que a decisão foi tomada após "consultas intensivas com parceiros europeus" e com base na "evolução positiva" observada em termos de contenção da pandemia.

O ministro alemão especificou, no entanto, que se os avisos contra viagens "não são proibições", as indicações que serão feitas agora sobre cada país não devem ser entendidas como um "convite" para viajar.

"Devemos, em conjunto, impedir que o renascimento do turismo leve a uma segunda onda" de infeções, acrescentou, e lembrou que não é desejável apoiar-se numa "falsa segurança", porque a pandemia ainda existe.

Por outro lado, Maas expressou a esperança de não ter de reintroduzir medidas restritivas, embora tenha apontado que, se mais de cinquenta novas infeções forem registadas para cada 100.000 habitantes em sete dias, será necessário reagir e, possivelmente, reeditar uma advertência sobre a região ou país afetado.

O ministro também alertou que neste verão o seu ministério não organizará um repatriamento de turistas presos no estrangeiro.

Em relação aos países que não pertencem à UE ou não estão associados à Zona Schengen, Maas disse que a Alemanha vai esperar para conhecer a decisão que a Comissão Europeia (CE) deverá tomar esta semana.

12h05 - Com 70 novos casos e 17 mortes Bélgica prepara nova fase de desconfinamento

A Bélgica registou nas últimas 24 horas um recuo no número de novos casos de Covid-19, para 70, e de mortes, para 17, segundo dados oficiais hoje divulgados, preparando-se para entrar em mais uma fase de desconfinamento.

Segundo o boletim epidemiológico de hoje, nas últimas 24 horas foram registadas 70 novas contaminações pelo coronavírus SARS-CoV-2, menos 28 do que no dia anterior, para um total de 58.685.

O número de mortes também voltou a descer: 17 nas últimas 24 horas, menos duas do que na véspera, totalizando as 9.522 desde o início da pandemia, em fevereiro.

O boletim dá ainda conta de 31 novas hospitalizações (17.354) e 25 altas hospitalares (15.959).

O Conselho de Segurança nacional discute hoje o início, na segunda-feira, da terceira fase do desconfinamento, com a reabertura de restaurantes e bares e o alargamento dos contactos sociais.

Os lugares de culto e celebração religiosa também poderão reabrir na próxima semana.

11h50 - Região de Madrid tem mais de 6.000 mortes em residências dos serviços sociais

A região de Madrid, a mais atingida em Espanha pela Covid-19, registou 6.007 mortes desde 8 de março nas residências dos serviços sociais da cidade devido à pandemia, que não estão contabilizados nos dados gerais anunciados diariamente.

Segundo o número fornecido pelo departamento da Saúde regional, 1.268 pessoas correspondem a óbitos confirmados pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus, e os restantes 4.739 a casos que apresentaram sintomas compatíveis com a doença.

O número total de mortes registadas nos 475 lares para idosos e nos 235 lares para deficientes e doentes mentais foi de 7.989 no citado período.

A informação estatística foi recolhida pelos diretores das residências da região e é enviada todas as terças e sextas-feiras ao Ministério da Saúde, assim como é feito por todas as comunidades autónomas espanholas.

Estas mortes não estão incluídas nos dados diários do Ministério da Saúde sobre o número de mortes com coronavírus, já que neste caso Madrid envia os óbitos ocorridos nos hospitais, com o teste PCR, que no último relatório enviado na terça-feira era de 8.691 pessoas.

11h40 - Guiné Equatorial anuncia plano para testar toda a população

A Guiné Equatorial vai fazer testes à Covid-19 a toda a população, com um plano que prevê postos fixos e móveis que deverão permitir recolher 700 amostras por dia, foi hoje anunciado.

De acordo com informação divulgada hoje pelo Gabinete de Informação e Imprensa oficial, a decisão foi tomada pelo vice-presidente do país e responsável político máximo do Comité de Luta e Vigilância do Coronavírus, Teodoro Nguema Obiang Mangue, após uma reunião com os técnicos que integram o mesmo comité.

A estratégia dos técnicos de saúde, denominada Stop Lab, é estabelecer 30 lugares fixos de recolha de amostras nas grandes cidades de Malabo e Bata, três pontos nas principais vias de entrada nestas cidades e criação de três equipas móveis "para cobrir outros sítios estratégicos", adianta o gabinete.

A ideia é, de acordo com a informação oficial, "obter dados mais concretos dos casos de covid-19" e "definir com certeza" o comportamento da doença em todo o território.

A Guiné Equatorial regista 1.306 casos de Covid-19, 12 mortos e 275 doentes recuperados, segundo a mais recente atualização oficial.

11h30 - Itália abre circulação interna e fronteiras no espaço Schengen

A Itália permite, a partir de hoje, a livre circulação entre as suas regiões e abre as fronteiras com o resto da União Europeia, depois de três meses encerradas devido à pandemia da Covid-19.

“Hoje parece uma conquista se pensarmos nas condições de há alguns meses. Conseguimo-lo com o sacrifício de todos, mas é preciso lembrar que o vírus ainda vive connosco”, afirmou o ministro de Assuntos Regionais, Francesco Boccia, defendendo que não se pode esquecer “as 33.000 pessoas que morreram e os trabalhadores de saúde que fizeram um esforço incrível”.

Depois de algumas divisões entre os presidentes das regiões, especialmente os do sul e das ilhas, que temiam a chegada de cidadãos do norte, onde ainda ocorre o maior número de infeções, a “circulação incondicional” foi finalmente imposta, embora cada região possa escolher as medidas a usar para detetar potenciais infetados com o coronavírus.

Os viajantes devem declarar o local de origem e o município em que se irão hospedar e registar a lista dos locais visitados e das pessoas que conheceram durante a estadia.

A abertura das regiões e fronteiras levou a que, hoje de manhã, se formassem longas filas de carros em Messina, na Sicília, para poder chegar ao continente e registou-se um aumento significativo do número de passageiros que se dirigiram para as principais estações de comboio de Milão.

A ministra dos Transportes, Paola De Micheli, foi hoje à estação de Termini, em Roma, para verificar como está a decorrer a chegada dos comboios e a medição da temperatura aos passageiros.

O primeiro dia de reabertura das fronteiras sem necessidade de quarentena para os cidadãos dos países do espaço Schengen também significou um reforço da vigilância nos aeroportos do país, como em Fiumicino, Roma.

No aeroporto da capital estão agendados hoje 100 voos, dos quais cerca de 60 são rotas nacionais e, destas, 20 dirigem-se para o norte da Itália.

No total, e desde o início da crise da Covid-19 no país em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 33.530 vítimas mortais e 233.515 pessoas que estão ou estiveram infetadas com o novo coronavírus.

11h20 - PSP pede responsabilidade dos adeptos para não se dar "passo atrás"

Numa conferência de imprensa de antevisão do retomar do campeonato nacional de futebol, a PSP apelou à responsabilidade e colaboração dos adeptos para o decorrer normal da competição até final da época e para não ter de se dar "um passo atrás".

A segurança e condições de controlo da pandemia são dois dos principais eixos no planeamento da segurança pública no regresso do campeonato nacional.
 “Apela-se à responsabilidade social e cumprimento das regras sanitárias”, argumentou Luís Elias, superintendente da PSP, afirmando que as forças de segurança querem ser “facilitadores” no sentido de garantir a segurança numa altura em que as competições vão decorrer como nunca até hoje, sem adeptos no interior dos estádios. Consciência e respeito para "não ser dado um passo atrás", lembra Iuri Rodrigues, comissário da PSP.

A PSP vai ter disponíveis várias unidades da polícia para acorrer a diferentes cenários e equaciona o uso de drones com câmaras para visualizar itinerários, locais de eventuais concentrações de adeptos, por exemplo.

11h05 -Metade dos colaboradores que assistem a mais conteúdo para adultos utiliza dispositivos de teletrabalho

De acordo com as últimas conclusões do relatório da Kaspersky “How Covid-19 changed the way people work”, a barreira entre a vida privada e a vida profissional esbate-se e o equilíbrio entre os dois muda.

O novo relatório mostra que 51 por cento dos trabalhadores inquiridos que admitiram ter começado a assistir a mais conteúdo para adultos, desde que ficaram em teletrabalho, estão a utilizar os dispositivos que utilizam para trabalhar para ver este tipo de conteúdos.
Cerca de um quinto (18 por cento) dos trabalhadores chega, inclusive, a utilizar os dispositivos cedidos pela sua empresa e 33 por cento revela que assiste a conteúdo para adultos em aparelhos pessoais, nos quais também fazem algumas tarefas relacionadas com o trabalho.

10h58 - Juízes e advogados descontentes com condições de reabertura dos tribunais

A partir desta quarta-feira a inquirição a testemunhas e os julgamentos voltam a ser feitos de forma presencial, nas salas de audiência, depois de quase três meses de serviços mínimos devido à pandemia.
No entanto, a Associação Sindical de Juízes apela ao boicote a julgamentos, se não forem reunidas as condições de segurança.

Em causa estão alegadas falhas no arejamento e na higienização das salas.

10h44 - Número de empregados na Alemanha cai 0,5% em abril pela primeira vez desde 2010

O número de empregados na Alemanha caiu em abril para cerca de 44,8 milhões, menos 210.000 ou 0,5% em relação ao mesmo mês de 2019, segundo dados provisórios divulgados hoje pela agência federal de estatística alemã (Destatis).

Assim, o número de empregados em termos homólogos caiu pela primeira vez em abril desde março de 2010, quando desceu em 92.000 ou 0,2%.

Em março passado, a taxa de crescimento foi de 0,2% face ao mesmo mês de 2019.

As medidas adotadas a partir da segunda quinzena de março para conter a pandemia da Covid-19 tiveram um impacto significativo no mercado laboral.

Em relação ao mês anterior, a população ocupada diminuiu em abril em 161.000 pessoas ou em 0,4%.

Normalmente, a ocupação cresce em abril com a própria reativação da primavera: a média nos cinco anos anteriores foi de acréscimos de 143.000 empregados.

No entanto, este ano, em vez de um aumento, houve uma contração grande.

Após eliminar os efeitos sazonais, o número de empregados em abril caiu em 271.000 pessoas - 0,6% - em relação a março.

10h30 -Desemprego fixa-se nos 7,3% na zona euro e 6,6% na UE em abril

A taxa de desemprego foi de 7,3% na zona euro e 6,6% na União Europeia, em abril, segundo mês das medidas de confinamento devido à Covid-19 na maior parte dos Estados-membros, estima hoje o Eurostat.

Na zona euro, a taxa de desemprego avançou face à de 7,1% de março, mas ficou abaixo da de 7,6% registada em abril de 2019.

Na União Europeia (UE), os 6,6% de abril comparam-se com os 6,4% de março e os 6,8% homólogos.

O gabinete estatístico europeu não faz, neste boletim, as habituais comparações por Estado-membro e alerta que estes dados não espelham a realidade, uma vez que as estimativas são baseadas na definição padrão de desemprego da Organização Mundial do Trabalho, que designa como desempregadas as pessoas sem trabalho e que estavam ativamente à procura de um emprego nas quatro semanas anteriores.

10h20 - Casos confirmados na Índia ultrapassam os 200 mil

A Índia confirmou mais 8.909 casos de infeção por Covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais alto desde o início da pandemia, elevando o total para 207.612.

O número de mortos é de 5.815.

10h03 -Rússia com mais de 430 mil infetados e cinco mil mortos

A Rússia registou mais 9.536 casos de infeção por Covid-19 e mais 178 mortos.

Desde o início da pandemia já foram confirmados 423.277 infetados, o terceiro mais alto do mundo, a seguir aos EUA – que registam 1.1881.205 – e ao Brasil – com 558.277.

Já o número de vítimas mortais na Rússia é agora de 5.215.

9h55 -  Número de mortos em África sobe para 4.493 em mais de 157 mil casos

O número de mortos em África devido à Covid-19 subiu hoje para 4.493, mais 149, em mais de 157 mil casos, nos 54 países, segundo os dados mais recentes da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.344 para 4.493 (+149), enquanto o de infetados subiu de 152.442 para 157.322 (+4.880).

Os mesmos dados referem que foi registada a recuperação de 67.007 doentes, mais 3.346 do que no dia anterior.

9h30 - Vacinas administradas em maio caíram mais de 40%

O número de vacinas administradas em maio caiu mais de 40% em comparação com o mesmo mês de 2019, fixando-se em 300.693, segundo os dados do Portal do SNS.

Os dados, atualizados até ao passado dia 27, indicam que em maio de 2019 tinham sido administradas 519.234 vacinas.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) foi a que registou maior número de vacinas administradas (111.262), seguida pela ARS Norte (111.013), ARS Centro (49.285), ARS Algarve (15.054) e ARS Alentejo (14.079).

Comparando com o mês de abril (395.416), em maio o número de vacinas administradas caiu quase 24%.

As autoridades de saúde já tinham alertado para a importância de não descurar o Programa Nacional de Vacinação (PNV), sobretudo nesta altura de pandemia da Covid-19, lembrando que as vacinas previstas para o primeiro ano de vida conferem proteção contra 11 doenças potencialmente graves.

9h20 - Lufthansa com prejuízo de 2,1 mil milhões de euros 

A transportadora aérea Lufthansa revelou que perdeu 2,1 mil milhões de euros no primeiro trimestre de 2020, e anunciou uma “profunda restruturação de todas as suas operações”.

A pandemia de Covid-19 “pesou nos nossos resultados de uma forma sem precedentes” e a recuperação “será feita de muito lentamente, o que devemos fazer com uma profunda restruturação”, afirmou a empresa em comunicado.

A Lufthansa prevê que a oferta de voos não deverá passar os 40 por cento até setembro. No pico da pandemia, 700 aviões ficaram parados e o número de passageiros caiu 98 por cento em abril.

A companhia aérea obteve um apoio de nove mil milhões de euros do Estado alemão.

9h10 - Pesca da sardinha retomada após sete meses de paragem

A pesca da sardinha foi retomada na segunda-feira, por um período de dois meses, com uma quota máxima de 6300 toneladas.

Os pescadores estão contentes com as quotas, que consideram justas, mas um pouco desiludidos quanto ao tamanho da sardinha acabada de chegar à doca, depois de oito horas no mar.
Agostinho Mata, dirigente da Propeixe - Cooperativa de Produtores de Peixe do Norte, mostrou-se preocupado com a quebra nas vendas deste peixe nos meses de verão, devido ao cancelamento das festas dos santos populares e à incerteza sobre o funcionamento da restauração.

9h05 - Tribunal da África do Sul declara inconstitucionais algumas medidas de bloqueio

Um tribunal da África do Sul considerou inconstitucionais algumas medidas decididas pelo Governo para combater a pandemia de Covid-19.

Para o Tribunal Superior de Pretória deu 14 dias ao Governo para alterar alguns pontos dos níveis três e quatro de alerta, vigentes desde maio e que restringem reuniões socias, despejos, venda de tabaco e de álcool.

A África do Sul regista mais de 35.800 casos de infeção por Covid-19 e 755 mortos.

8h43 - Órgão da ONU pede medidas urgentes para ajudar países com endividamento

A presidente do Conselho Económico e Social das Nações Unidas pediu ações urgentes para ajudar o crescente número de países que já enfrentam ou correm o risco de endividamento devido ao impacto da pandemia da Covid-19.

A embaixadora da Noruega na ONU, Mona Juul, chefe daquele órgão, que integra 54 países, disse na terça-feira em Nova Iorque, numa reunião sobre o financiamento da crise e recuperação face à pandemia, que a decisão das 20 principais potências económicas do mundo de congelar os pagamentos de serviços de dívida dos países mais pobres até o final do ano não é suficiente.

Juul disse que a suspensão do Grupo dos 20 vai libertar cerca de 11 mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros) até o final do ano, mas estima-se que os países elegíveis tenham além disso mais 20 mil milhões de dólares (17,9 mil milhões de euros) em dívidas multilaterais e comerciais combinadas que se vencem este ano.

A responsável afirmou que isso significa que, mesmo que a moratória seja estendida até 2021, "muitos países terão de fazer escolhas difíceis entre pagar a dívida, combater a pandemia e investir na recuperação".

8h30 - Número de casos ativos na Alemanha continua em queda

Dados do Instituto Robert Koch revelam que o número de casos ativos na Alemanha continua em queda e que o aumento de novas infeções estabilizou. Há atualmente 6.551 casos ativos.

Nas últimas 24 horas foram registados mais 342 novos casos de infeção e mais 29 óbitos.

Desde o início da pandemia, a Alemanha registou 182.370 infetados e 8.551 mortos. Já recuperaram da doença 167.300 pessoas.

A taxa de mortalidade está nos 4,8 por cento e de reprodução do vírus em 0,89.

8h10 - México com 470 mortos e 3.891 casos nas últimas 24 horas

O México registou 470 mortes e 3.891 infeções por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 10.637 e de contágios para 97.326, informaram as autoridades na terça-feira.

Em relação ao dia anterior, o país registou um aumento de novos casos de 4,2 %, o maior número de novas infeções num só dia.

As autoridades continuam à espera dos resultados laboratoriais de 924 mortos para determinar se a causa de morte foi a Covid-19.

O México iniciou na segunda-feira uma nova fase de luta contra a pandemia, com um sistema designado por 'semáforo' epidemiológico, de quatro cores, que determina o nível de risco em cada um dos 32 estados do país.

8h02 - China deteta um caso nas últimas 24 horas

A China diagnosticou um caso da Covid-19, nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades.

A Comissão de Saúde da China indicou que o novo caso é oriundo do exterior e foi detetado na província de Guangdong, adjacente a Macau.

As autoridades de saúde informaram ainda que um paciente recebeu alta, nas últimas 24 horas, pelo que o número de pessoas infetadas ativas se fixou em 73, incluindo dois em estado grave.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.021 infetados e 4.634 mortos devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.314 pessoas tiveram alta.

As autoridades chinesas referiram que 745.613 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica, 4.642 das quais permanecem sob observação.

7h57 - União de esforços na Venezuela

O Governo do Presidente venezuelano Nicolás Maduro e o líder da oposição Juan Guaidó acordaram em procurar conjuntamente fundos para combater a pandemia da Covid-19 na Venezuela, de acordo com um documento divulgado na televisão oficial.

No documento anuncia-se o acordo entre o Governo de Nicolás Maduro e a oposição para, em conjunto, encontrarem de fundos com a assistência da Organização Pan-Americana da Saúde.

O texto foi lido pelo ministro da comunicação, Jorge Rodriguez. O departamento de comunicações de Guaidó também anunciou que o acordo fora concluído, assim como a OPAS.

Maduro e Guaidó, governo e oposição, têm mantido uma relação tensa e troca de acusações ao longo de muitos meses.

7h22 - EUA voltam a registar mais de mil mortos em 24 horas

Os Estados Unidos voltaram a registar mais de mil mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 106 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins.

Pelo menos 106.180 pessoas morreram no país, que regista o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo.

De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até à 1h30 desta quarta-feira em Lisboa, os Estados Unidos registaram mais de 1,8 milhões de casos de contágio.

7h15 - Brasil ultrapassa os 30 mil óbitos

O Brasil voltou a ultrapassar a barreira das mil mortes diárias pela Covid-19, tendo registado 1262 óbitos nas últimas 24 horas, num total de 31.199 vítimas mortais desde o início da pandemia, informou o Executivo.

O Ministério brasileiro da Saúde revelou que o país registou 28.936 infetados nas últimas 24 horas, totalizando agora 555.383 casos confirmados.

O país investiga ainda a eventual relação de 4312 mortes com a doença de Covid-19, num momento em que 223.638 pacientes infetados já recuperaram e 300.546 continuam sob acompanhamento.

O Estado de São Paulo, foco da covid-19 no país, concentra 118.295 casos de infeção e 7994 mortes, tendo registado terça-feira o seu recorde diário de óbitos e infetados desde a chegada da pandemia ao país, num momento em que começou a reabrir a economia e a flexibilizar as medidas de isolamento social.

Segue-se o Rio de Janeiro, que tem agora 56.732 pessoas diagnosticadas e 5686 óbitos, e o Ceará, que totaliza oficialmente 53.073 infetados e 3.421 vítimas mortais.

6h42 - Ponto de situação


O Governo vai susbtituir o lay-off simplificado por um novo mecanismo de apoio às empresas. Entra em vigor em julho e será atribuído em função das quebras na faturação.

Este foi um dos poucos detalhes avançados pela ministra do Trabalho após reunião com os parceiros sociais. Ana Mendes Godinho adiantou que a medida em concreto só vai ser conhecida na quinta-feira.
Há neste momento 804 mil trabalhadores em situação de lay-off.

A ministra do Trabalho adianta que o objetivo é chegar a quem mais precisa e conservar postos de trabalho.
10 de Junho
O Presidente da República vai celebrar o dia de Portugal no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, com apenas sete convidados.

Marcelo Rebelo de Sousa afirma que a cerimónia vai ser como achou que deveriam ter sido as comemorações do 25 de abril e do 1.º de Maio.

Na terça-feira, o Chefe de Estado esteve na plateia do Campo Pequeno para assinalar a reabertura dos espetáculos.
Cumprem-se agora três meses desde que foram anunciados os primeiros casos de Covid-19 em Portugal.
Neste tempo, o país, o mundo e as vidas das sociedades mudaram.
O quadro em Portugal
Morreram mais 12 pessoas com Covid-19 em Portugal entre segunda e terça-feira. No total, as vítimas mortais da doença causada pelo SARS-CoV-2 são 1436.

O número de doentes internados voltou a descer: 432, menos 39; há 58 pessoas em unidades de cuidados intensivos, menos seis do que no boletim anterior.

Na lista dos recuperados estão mais 317 pessoas. São já 19.869.

Foram registados mais 195 casos de infeção, a maioria jovens. No total são 32.895.

A Região de Lisboa e vale do tejo registou ontem 158 dos 195 novos casos.
A diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, sustenta que, mesmo assim, as notícias são animadoras.
Azambuja
Na Azambuja, cerca de 40 moradores da Quinta da Mina foram testados à Covid-19.

As autoridades de saúde identificaram um novo foco no concelho, com seis moradores do mesmo prédio infetados pelo novo coronavírus.
O centro logistico da Azambuja é um dos focos na região e todos os dias continuam a surgir novos casos. O secretário de Estado da Saúde explicou que os testes têm sido intensificados.

Antonio Lacerda Sales adiantou que, só na area da Grande Lisboa, há capacidade para fazer sete mil testes por dia - 49 mil por semana.
O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já provocou mais de 379 mil mortos e infetou mais de 6,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia, em fevereiro, o Continente Americano passou a deter o maior número de casos confirmados: cerca de três milhões, contra mais de 2,1 milhões no Continente Europeu, ainda que com menos mortes, mais de 165 mil, contra mais de 179 mil.