Os Jogos Olímpicos de Tóquio marcados para os próximos meses de julho e agosto foram adiados para o verão de 2021.
“Propus o adiamento por cerca de um ano e o presidente (do Comité Olímpico Internacional) Thomas Bach concordou a 100 por cento”, anunciou, em declarações aos jornalistas.
O COI emitiu depois um comunicado conjunto com o Comité Paralímpico, dando conta da reunião, tendo ficado definido o adiamento por um ano, por volta do verão de 2021”, embora a competição seja denominada de Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.
“Nas presentes circunstâncias e baseado nas informações dadas hoje (terça-feira) pela Organização Mundial de Saúde, o presidente do COI (Thomas Bach) e o primeiro-ministro do Japão (Shinzo Abe) concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada em Tóquio devem ser remarcados para uma dar posterior a 2020 e nunca depois do verão de 2021”, lê-se no comunicado.
"Foi ponderado o efeito da pandemia na vida de todas as pessoas e o significativo impacto na preparação dos atletas para os Jogos", frisa um comunicado, que cita o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que na segunda-feira tinha realçado que a pandemia “está a acelerar”.
“Concluímos assim que esta Olimpíada será remarcada para uma data para lá de 2020, mas não depois do verão de 2021, de modo a salvaguardar a saúde dos atletas e de todos os envolvidos na organização dos Jogos. A chama olímpica continuará no Japão de modo a ficar como um sinal de esperança ao fundo do túnel”, pode ler-se.
Abe e o alemão Thomas Bach, líder do COI, tomaram a decisão de adiar os Jogos depois de terem estado reunidos por videoconferência juntamente com o presidente do Comité Organizador, Yoshiro Mori, com a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, e com outros elementos do COI.