Pedro Sobral, presidente da APEL, morreu vítima de atropelamento em Lisboa
Morreu Pedro Sobral, o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). Foi atropelado este sábado em Lisboa, quando circulava de bicicleta na zona de Belém.
O condutor pôs-se em fuga, mas a acabou por se entregar às autoridades horas mais tarde. A PSP revela que a vítima ainda foi assistida no local, mas acabou por não resistir aos ferimentos. O óbito foi declarado no local. A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, expressou este sábado o seu "profundo pesar". Numa nota enviada às redações, a governante diz-se "ainda chocada" com a "inesperada morte" do presidente da APEL.
"Pedro Sobral será lembrado pelo seu percurso dedicado aos livros e à importância dos hábitos de leitura no nosso país", acrescentou.
Também em comunicado, o grupo LeYa considera que esta é "uma perda com danos inultrapassáveis, não apenas para todos os que na LeYa trabalharam de perto com Pedro Sobral, mas também para aqueles que, de uma forma ou de outra, estão ligados ao sector do livro".
Incluem-se editores, escritores, livreiros e "tantos leitores com quem Pedro Sobral sempre estabeleceu laços de forte ligação", acrescenta a nota enviada às redações. "Foi com profunda e pesada tristeza que a LeYa recebeu, esta manhã, a notícia da trágica morte de Pedro Sobral, administrador das Edições Gerais, na sequência de um atropelamento", lê-se ainda.
Pedro Sobral tinha 51 anos e foi vice-presidente da APEL até 2021, ano em que foi nomeado presidente. Era licenciado em Economia e em Ciência Política pela Universidade Católica de Lisboa, tendo frequentado o Programa de Gestão Geral na Harvard Business School, nos Estados Unidos.
Com um percurso inicial na área financeira e de consultoria, foi nomeado, em 2004, diretor de Marketing e Vendas no Grupo Almedina. Em 2008, entrou no Grupo LEYA, como diretor de Marketing e Conteúdo Digital, mais tarde como coordenador da Divisão Editorial e, por fim, administrador das Edições Gerais do grupo.