Foto: Nuno Patrício - RTP
O presidente da República defende que o mais importante agora é que as autoridades apurem "o que se passou", algo que "leva algum tempo".
Marcelo Rebelo de Sousa concorda "com o pedido de não se criar alarme social, nem alarido na opinião pública" e defende que "é preferível apurar serena e cabalmente o que se passou e depois informar".
À margem da feira do livro no Palácio de Belém, o chefe de Estado afirma que primeiro é preciso "perceber o que aconteceu (…) e como foi possível acontecer” e só mais tarde dar conta com "alguma periodicidade" informações sobre o que "é feito". Isto para que, lembra Marcelo, não aconteça o que aconteceu depois da queda do helicóptero no rio Douro em que foram surgindo "informações até contraditórias".
"Neste momento, o sensato é não dizer nada, é ter mais informação, informação o mais completa possível", "tudo o que seja ter o máximo de informação segura é o ideal" para depois fazer comentários.
Conselhos de Estado vão ser dois
O presidente adiantou ainda que vai convocar um segundo Conselho de Estado para depois da apresentação do Orçamento do Estado. Portanto, vão ser duas as reuniões com os conselheiros em Belém.
O primeiro dia 1 de outubro para avaliar a situação económica nacional e internacional.
O segundo Conselho de Estado acontecerá depois de apresentada a proposta do Governo de OE para 2025, o que está previsto para 10 de outubro.