O presente do futebol no clube de Alvalade vive dias difíceis com os elementos da equipa em silêncio, imposto, e os factos a serem conhecidos pela opinião pública através de conversas de bastidores que vão sendo conhecidas.
Oito pontos continuam a separar os dois eternos rivais e os “leões” podem ver-se relegados para o quarto lugar do campeonato se esta segunda feira à noite o Sp. Braga vencer o Tondela.
Com a competição a meio e a desvantagem (8 pontos) dos “leões” para as “águias” a diferença não é irrecuperável mas a perda de pontos aliada às fracas exibições da formação leonina fazem soar o alarme.
No centro do desencontro de ideias estão dois nomes: Bruno de Carvalho (presidente) e Jorge Jesus (treinador).
No final do jogo de Chaves o dirigente esteve no balneário e terá dirigido palavras pouco simpáticas que caíram mal entre os jogadores, principalmente Bas Dost o goleador da equipa.
No domingo Bruno de Carvalho e Jorge Jesus, tanto quanto se sabe, estiveram reunidos em Vidago, no hotel onde a equipa está em estágio para o jogo de terça feira para a Taça de Portugal, novamente frente ao Chaves.
O futuro tem contornos indefinidos e dessa reunião e não só destacam-se diversos itens que merecem reflexão no presente e futuro:
- o clube está a menos de dois meses das eleições para os órgãos sociais e o clima de insucesso da equipa de futebol é prejudicial a Bruno de Carvalho;
- esta época resta à equipa lutar pela conquista da Taça de Portugal e do campeonato sendo que a última não sendo impossível é tarefa muito difícil. Até ao momento com Jesus à frente da equipa esta só conquistou uma supertaça;
- as divergências entre Bruno de Carvalho e Jorge Jesus parecem acentuar-se nomeadamente quanto à política de contratação de jogadores, às perspetivas de gestão do futebol e à relação destes dois elementos com o balneário.
- A SAD do clube parece apostada em voltar a apostar em jogadores da formação;
Perante este cenário equaciona-se em vários círculos um “divórcio” a prazo entre o clube, via presidente, e o treinador embora não seja uma questão fácil de resolver.
Jorge Jesus e o Sporting têm um acordo de trabalho até 2019 e o técnico aufere um vencimento de oito milhões de euros/ano brutos.
Ficar tudo como está até final da época ou precipitarem-se desenvolvimentos desta crise tudo parece depender do jogo desta terça feira, dos quartos de final da Taça de Portugal entre Chaves e Sporting, marcado para as 20h15, em Trás-os-Montes.
Ao final da manhã desta segunda feira o diretor de comunicação do Sporting, Nuno Saraiva, reagiu nas redes sociais, ao afirmar que todas as notícias que tem vindo a público não passam de pura invenção.