Sporting. Bruno de Carvalho ouvido em 3 de julho

por Lusa
Bruno de Carvalho estará em tribunal a 3 de julho Lusa (arquivo)

O início da fase de instrução do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, em maio de 2018, está marcado para 2 de julho e no dia seguinte será ouvido o ex-presidente Bruno de Carvalho, após dois adiamentos.

Fonte do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Barreiro indicou à agência Lusa que o juiz de instrução criminal (JIC) Carlos Delca agendou para 2 de julho o interrogatório de quatro arguidos: Hugo Ribeiro (10h00), Celso Cordeiro (11h00), Sérgio Santos (14h00) e Elton Camará (15h00).

No dia seguinte, pelas 10h00 e 14h00 estão marcados, respetivamente, os interrogatórios a Eduardo Nicodemus e ao antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho.

O processo do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, no distrito de Setúbal, em 15 de maio de 2018, pertence ao TIC do Barreiro, mas, por razões de logística e de instalações, a fase de instrução vai decorrer na nova sala do edifício A do Campus da Justiça, no Parque das Nações, em Lisboa, com a presença de jornalistas.

A marcação de novas datas para a instrução ocorreu após dois adiamentos, originados pela apresentação, por parte de advogados de arguidos, de três pedidos de afastamento do JIC Carlos Delca do processo, todos indeferidos pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL).

Na semana passada, o TRL indeferiu o terceiro destes recursos, suscitado pelo advogado Nuno Areias, defensor de Tiago Neves, um dos 44 arguidos no processo.

A apresentação deste terceiro incidente de recusa levou, em 13 de maio, a que o juiz adiasse, pela segunda vez, o início da instrução, fase facultativa em que visa decidir por um JIC se o processo segue e em que moldes para julgamento.

Dos 44 arguidos do processo, 38 estão em prisão preventiva, incluindo o antigo oficial de ligação aos adeptos do clube Bruno Jacinto e o presidente da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes (Mustafá), que se entregou às autoridades em 17 de maio, depois de o TRL ter dado provimento a um recurso da procuradora do Ministério Público (MP) Cândida Vilar, e ordenou que o arguido, que se encontrava em liberdade, passasse a estar preso preventivamente.

Em liberdade estão cinco dos arguidos, entre os quais o antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho, enquanto o arguido Celso Cordeiro passou este mês de prisão preventiva para prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
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