Pelotão da Volta a Portugal corre a pensar na Torre

por Mário Aleixo - RTP
António Barbio, um dos valores do futuro do ciclismo português, apareceu na Volta a Portugal Nuno Veiga-Lusa

Este domingo corre-se uma etapa de transição na Volta a Portugal em bicicleta antes da etapa do Alto da Torre na Serra da Estrela. O dia é propício a fugas dos ciclistas de segundo plano, em virtudes dos candidatos estarem a fazer plano para os último dois dias de competição.

O ciclista espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto) deverá viver o seu último dia tranquilo na defesa da camisola amarela da Volta a Portugal, na oitava etapa, essencialmente plana, que vai ligar Gondomar a Oliveira de Azeméis.

Com as etapas decisivas à espreita, Alarcón espera não enfrentar ataques dos adversários, sobretudo do italiano Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), segundo da geral a 24 segundos, e do espanhol Vicente García de Mateos, terceiro a 30, já que apenas a explosiva chegada a Oliveira a Azeméis pode causar surpresas.

Os 121 corredores vão iniciar os 159,8 quilómetros da oitava etapa em Gondomar, de onde partem, às 13h10, em direção às metas volantes de Foz do Sousa (8,7 km) e Castelo de Paiva (43,7), que antecedem a contagem de terceira categoria de Vila Viçosa (59,2).

Seguem-se outras duas contagens de montanha, a de segunda categoria de Gamarão, ao quilómetro 87,3, e a de terceira, do Chão do Ave, 20 quilómetros mais à frente.

Depois de uma primeira passagem pela meta, o pelotão ainda encontra o último "sprint" intermédio da jornada, em Nogueira do Cravo, antes de lutar pela vitória de etapa, na traiçoeira chegada a Oliveira de Azeméis, prevista para cerca das 17h30.

Na etapa de sábado brilhou o jovem António Barbio, da EFAPEL, que chegou isolado à meta com 1m07s de vantagem sobre os principais candidatos à vitória na prova.

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