Um acidente envolveu esta segunda-feira uma embarcação de pesca e um ferry, que embateram no rio Tejo. Duas pessoas estão desaparecidas e outras duas foram resgatadas.
Os desaparecidos são dois pescadores que seguiam na embarcação de pesca que embateu no ferry. Há a registar dois feridos, um ligeiro e outro grave. Ambos seguiam também na embarcação de pesca e foram transportados para o Hospital Garcial de Orta.
As buscas pelos dois desaparecidos foram interrompidas já ao final da noite e serão retomadas na terça-feira de manhã, adiantou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
A Autoridade Marítima tinha indicado que recebeu o alerta às 17h00 através da própria embarcação de transporte de passageiros. De imediato foram ativadas para o local equipas de resgate.
O capitão do Porto de Lisboa avançou, num ponto de situação ao final da tarde, que foram ativados os meios da capitania, uma lancha da estação salva-vidas e uma lancha da Polícia Marítima.
“Foi também ativado um helicóptero da Força Aérea que está a fazer buscas neste momento”, adiantou Paulo Rodrigues Vicente.
“Foi também ativado um helicóptero da Força Aérea que está a fazer buscas neste momento”, adiantou Paulo Rodrigues Vicente.
Na altura, o capitão referiu que as buscas iriam decorrer até haver condições para as mesmas, sem previsão de horas. Na operação participou também uma equipa de mergulho.
“Nós não temos previsão em termos de horas. Vamos ver as condições, vamos bater a zona, vamos verificar todas as zonas ali perto. Nós conhecemos bem o rio. O rio tem características muito especiais, não é mar aberto. A corrente tem uma forte influência no transporte de pessoas”, explicou.
Paulo Rodrigues Vicente confirmou ainda que se trata de “uma embarcação de pesca vulgarmente da amêijoa”.
“Nós não temos previsão em termos de horas. Vamos ver as condições, vamos bater a zona, vamos verificar todas as zonas ali perto. Nós conhecemos bem o rio. O rio tem características muito especiais, não é mar aberto. A corrente tem uma forte influência no transporte de pessoas”, explicou.
Paulo Rodrigues Vicente confirmou ainda que se trata de “uma embarcação de pesca vulgarmente da amêijoa”.
Em comunicado, a Força Aérea confirmou esta segunda-feira que há um helicóptero EH-101 Merlin envolvido nas buscas no Rio Tejo, junto a Cacilhas.
“Tendo em conta a proximidade do local, foi ativada para esta missão a tripulação de alerta da Esquadra 751 - "Pumas", sediada na Base Aérea N.º 6, Montijo”, lê-se no comunicado enviado às redações.
“Tendo em conta a proximidade do local, foi ativada para esta missão a tripulação de alerta da Esquadra 751 - "Pumas", sediada na Base Aérea N.º 6, Montijo”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Transtejo/Soflusa abre inquérito interno
A Transtejo/Soflusa determinou entretanto "a instauração imediata de um inquérito interno" para apuramento das circunstâncias e responsabilidades do acidente.
Numa resposta enviada à RTPa, a empresa explica que pelas 16h55 o navio catamarã "Antero Quental", que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, foi alvo de abalroamento por uma embarcação de pesca.
A empresa adianta que o mestre do navio tentou evitar o embate, designadamente com vários alertas sonoros, e que estes foram ignorados pela embarcação de pesca.
Depois do acidente foi feito o procedimento habitual nestas circunstancias, nomeadamente a realização de um exame de alcoolemia ao mestre do navio, pelas autoridades competentes, "cujo o resultado foi de 0,0g/l de álcool no sangue".
No entanto, acrescenta a empresa, o Conselho de Administração determinou a instauração imediata de um inquérito interno, para apuramento das circunstâncias e responsabilidades desta ocorrência.
A Transtejo/Soflusa determinou entretanto "a instauração imediata de um inquérito interno" para apuramento das circunstâncias e responsabilidades do acidente.
Numa resposta enviada à RTPa, a empresa explica que pelas 16h55 o navio catamarã "Antero Quental", que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, foi alvo de abalroamento por uma embarcação de pesca.
A empresa adianta que o mestre do navio tentou evitar o embate, designadamente com vários alertas sonoros, e que estes foram ignorados pela embarcação de pesca.
Depois do acidente foi feito o procedimento habitual nestas circunstancias, nomeadamente a realização de um exame de alcoolemia ao mestre do navio, pelas autoridades competentes, "cujo o resultado foi de 0,0g/l de álcool no sangue".
No entanto, acrescenta a empresa, o Conselho de Administração determinou a instauração imediata de um inquérito interno, para apuramento das circunstâncias e responsabilidades desta ocorrência.
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