Há poucas vagas para estudantes carenciados no Ensino Superior

por Antena 1

Foto: Universidade de Coimbra

A existência de vagas para estudantes carenciados no Ensino Superior não está a ser suficiente para garantir a entrada destes jovens nas universidades e politécnicos.

É o que revela esta quinta-feira um estudo da Edulog, projeto que pertence à Fundação Belmiro de Azevedo.

O estudo demonstra que, no último ano letivo, o contingente prioritário de acesso ao Ensino Superior apenas foi usado por 43 por cento dos estudantes do escalão de rendimentos mais baixo. Menos de metade.

Alberto Amaral, do Edulog, explica à Antena 1 que as causas para estes resultados são sobretudo de natureza económica.

Como em causa estão cursos onde o acesso é mais difícil, para os quais as médias são mais elevadas, os alunos têm ainda receio de perder a bolsa e não avançam, acrescenta Alberto Amaral. É uma medida boa, mas que só por si não chega, explica Alberto Amaral, do conselho consultivo da Edulog. É preciso haver mais informação, diz. A maioria dos alunos carenciados com acesso ao Ensino Superior através de um novo contingente especial ignorou a oportunidade, segundo o estudo agora divulgado, que mostra que quem usou o programa teve mais sucesso.
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