Por mares nunca de antes navegados

Soneto 6 - A morte de D. António de Noronha - Frederico Lourenço|Ep. 525 fev. 2025

O jovem D. António de Noronha morreu durante o serviço militar em Ceuta, morte que causou evidente desgosto a Camões. O comentário aborda a importância deste jovem fidalgo na poesia de Camões (leitura de André Gago)

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Ep. 5

Duração: 6min

Género: Música

Antena2

O jovem D. António de Noronha morreu durante o serviço militar em Ceuta, morte que causou evidente desgosto a Camões. O comentário aborda a importância deste jovem fidalgo na poesia de Camões (leitura de André Gago) MAIS INFOSoneto 6 [1595]; (Soneto 149, ed. Costa Pimpão) - A morte de D. António de Noronha - Frederico Lourenço Em flor vos arrancou, de então crecida / (Ah! senhor dom António!), a dura sorte, / donde fazendo andava o braço forte / a fama dos Antigos esquecida. // ?a só razão tenho conhecida / com que tamanha mágoa se conforte: / que, pois no mundo havia honrada morte, / que não podíeis ter mais larga a vida. // Se meus humildes versos podem tanto / que co[‘o] desejo meu se iguale a arte, / especial matéria me sereis. // E, celebrado em triste e longo canto, / se morrestes nas mãos do fero Marte, / na memória das gentes vivereis. // O jovem D. António de Noronha morreu durante os serviço militar em Ceuta, morte que causou evidente desgosto a Camões. O comentário aborda a importância deste jovem fidalgo na poesia de Camões.

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Género: Música Antena2

Coordenação de José Bernardes,
com Frederico Lourenço, Isabel Almeida, Micaela Ramon Moreira, Zulmira Santos,
e leituras por André Gago

Em parceria com a Comissão para as Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões

duração total 6min
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episódios disponíveis

Elegia I, O Poeta Simónides, falando - Zulmira Santos

Ep. 20 10 jun. 2025

Parte de uma elegia que espelha a contaminação entre a «imitatio vitae» e a «imitatio stili». Versos torturados que pensam, revelam e expõem os caminhos dolorosos da memória (leitura de André Gago)

Soneto 30 Sete anos de pastor Jacob servia - Micaela Ramon

Ep. 19 03 jun. 2025

Soneto narrativo que recria um episódio bíblico de modo pessoal. No poema, sobressai apenas a constância amorosa de Jacob que, perante a decisão de Labão de lhe dar Lia, em vez da desejada Raquel (leitura de André Gago)

Os Lusíadas, X, 76-79 - Isabel Almeida (leitura de André Gago)

Ep. 18 27 mai. 2025

Diz-me o que entendes por prémio, dir-te-ei quem és. Fará sentido adaptar assim, a Camões e ao seu poema, o provérbio popular? Vê-lo-emos observando as estrofes 76-79 d’Os Lusíadas.

Canção IV - Frederico Lourenço (leitura de André Gago)

Ep. 17 20 mai. 2025

A encenação do «Eu» lírico camoniano como Petrarca redivivo, ao mesmo tempo que foca a presença do rio Mondego na poesia de Camões.

Os Lusíadas, III, 20-21 - Zulmira Santos (leitura de André Gago)

Ep. 16 13 mai. 2025

Camões descreve Portugal como «cume da cabeça» da Europa, tornando patente um amplo conhecimento de mapas, referindo-se às representações cartográficas da Europa como uma jovem coroada, ditas ginecomórficas.

Soneto 93 - Micaela Ramon (leitura de André Gago)

Ep. 15 06 mai. 2025

Nas quadras deste soneto é apresentada a tese de que o amor é um sentimento capaz de toldar a razão; nos tercetos, o sujeito poético pessoaliza as afirmações esclarecendo que resultam da sua experiência pessoal.

Os Lusíadas, X, 8-9 - Isabel Almeida (leitura de André Gago)

Ep. 14 29 abr. 2025

Entre a euforia e o desânimo, ou do desânimo à euforia – a oscilação repete-se em diversos lugares d’Os Lusíadas. Resistir ao cansaço, vencer o desespero que a vida e o mundo provocam – eis o gesto no começo do canto IX.

Os Lusíadas 5.88-89 - Frederico Lourenço (leitura de André Gago)

Ep. 13 22 abr. 2025

Nas estâncias finais da narração de Vasco da Gama, Camões invoca os poetas clássicos Homero e Vergílio. O comentário centra-se na questão da atitude de Camões em relação a Homero.

Soneto Um mover d’olhos brando e piedoso - Zulmira Santos

Ep. 12 15 abr. 2025

Soneto «inspirado» em Petrarca e na tradição petrarquista, que desenha o perfil e os movimentos, aparentemente serenos, da «donna angelicata» que, qual Circe, enfeitiça e metamorfoseia. (leitura de André Gago)

Cantiga “Quem tão mal vos empregou” - Micaela Ramon

Ep. 11 08 abr. 2025

Cantiga dedicada à lamentação pela perda do objeto amado. Camões faz sobressair o lado humano do amante despeitado que sofre por amor emitindo juízos sobre as escolhas da amada (leitura de André Gago).

Os Lusíadas, V, 1-5 - Isabel Almeida (leitura de André Gago)

Ep. 10 01 abr. 2025

Ao longo d’Os Lusíadas, Camões vai revelando uma visão crítica sobre a história. Quando se trata de celebrar a descoberta proporcionada pela viagem, porém, o seu olhar é optimista. O início do canto V serve de exemplo.

Soneto 38 O cisne quando sente ser chegada - Frederico Lourenço

Ep. 9 25 mar. 2025

Soneto camoniano que se insere no interesse quinhentista sobre o tema do cisne, não só em consequência do poeta romano Horácio como de uma canção de Arcadelt que fez êxito na época (leitura de André Gago)

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