Por mares nunca de antes navegados

Soneto camoniano que se insere no interesse quinhentista sobre o tema do cisne, não só em consequência do poeta romano Horácio como de uma canção de Arcadelt que fez êxito na época (leitura de André Gago) MAIS INFOSoneto O cisne, quando sente ser chegada O cisne, quando sente ser chegada / a hora que põe termo a sua vida, / música com voz alta e mui subida / levanta pola praia inhabitada. // Deseja ter a vida prolongada, / chorando do viver a despedida; / com grande saudade da partida, / celebra o triste fim desta jornada. // Assi, Senhora minha, quando via / o triste fim que davam meus amores, / estando posto já no extremo fio, // com mais suave canto e harmonia / discantei pelos vossos disfavores / La vuestra falsa fe, y el amor mío. // Soneto camoniano que se insere no interesse quinhentista sobre o tema do cisne, não só em consequência do poeta romano Horácio como de uma canção de Arcadelt que fez êxito na época.

Coordenação de José Bernardes,
com Frederico Lourenço, Isabel Almeida, Micaela Ramon Moreira, Zulmira Santos,
e leituras por André Gago

Em parceria com a Comissão para as Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões