Diogo Costa defende três penáltis e vem aí a França
O guarda-redes português Diogo Costa foi na segunda-feira decisivo ao defender três penáltis que colocaram a seleção portuguesa nos quartos de final do Euro2024 de futebol, no final do prolongamento frente à Eslovénia, que terminou com um 0-0.
O facto de o dono da baliza eslovena ser um dos melhores guarda-redes do mundo, Jan Oblak, que até defendeu um penálti de Cristiano Ronaldo na primeira parte do prolongamento (105 minutos), parecia um trunfo dos eslovenos para os penáltis, tanto mais que a sua equipa procurou segurar o 0-0 a todo o custo, apostando na capacidade do seu guardião para fazer a diferença nos castigos máximos. No entanto, quem fez a diferença foi Diogo Costa, ao defender os três penáltis cobrados pelos eslovenos, enquanto a seleção portuguesa converteu os três, embora seja justo dizer que todos eles foram batidos de forma irrepreensível, desde o primeiro de Cristiano Ronaldo, que assumiu a sua responsabilidade, a despeito de ter falhado o castigo máximo na primeira parte do prolongamento, aos de Bruno Fernandes e de Bernardo Silva.
Diogo Costa já tinha entrado na história do futebol europeu, quando ao serviço do FC Porto defendeu três penáltis numa só temporada - e isto sem contar com repetições frente ao Brugge - fazendo algo único na história da prova. Agora, voltou a entrar no livro dos recordes.
Com os três penáltis defendidos no desempate com a Eslovénia, são agora 12 aqueles que o guarda-redes defendeu. Estes foram os primeiros que o guardião salvou na decisão por penáltis, pois frente ao Arsenal, pelo FC Porto, não defender nenhum. Mas tem na conta nove no que concerne a tempo regulamentar.
Como profissional, Diogo Costa defendeu três penáltis na Liga 2. Depois, defendeu um na Taça de Portugal, mais dois na Liga e os três, então, da Liga dos Campeões.
Com as defesas desta segunda-feira à noite, elevou para 12 as vezes em que defendeu grandes penalidades.
Palavras do ator principal
Na outra partida dos oitavos de final, a França venceu a Bélgica (1-0), com um autogolo do ex-central do Benfica, o veterano Vertonghen, em cujo corpo o remate de Kolo Muani, lançado em campo aos 62 minutos por Didier Deschamps, bateu, traindo o seu guarda-redes a cinco minutos do final do prolongamento.
O triunfo acabou por assentar bem à França, por ter sido a equipa que mais procurou o golo, mas a exibição dos gauleses não foi, de todo convincente, de resto, à imagem do que a equipa fez na fase de grupos, deixando a perceção de ser neste momento uma equipa batível por uma seleção portuguesa em dia sim.