Novak Djokovic superiorizou-se a Carlos Alcaraz para garantir, pela 50.ª vez na carreira, a presença nas "meias" de um Grand Slam.
“Só desejava que este encontro fosse uma final”, desabafou Djokovic no final do encontro dos quartos de final, já depois de manifestar o seu “grande respeito e admiração” pelo seu adversário de h.
O antigo número um mundial recebeu assistência médica mesmo antes de perder o primeiro parcial e o momento de "pausa" parece ter funcionado a seu favor, com o sérvio a quebrar o serviço do jovem espanhol de 21 anos logo no segundo jogo. No entanto, "Carlitos" devolveu o "break", antes de ser novamente quebrado, para perder o segundo set.
“Não sei se teria continuado se tivesse perdido o segundo parcial”, reconheceu no final, alegando que a medicação que tomou na pausa médica foi fundamental para manter-se no encontro.
Recordista de títulos do Grand Slam (24) e do Open da Austrália (10), o atual número sete mundial aproveitou um mau momento do homem que o bateu na final das últimas duas edições de Wimbledon, particularmente desastrado e errático no terceiro set, para embalar para o triunfo no parcial.
Fora do encontro, Alcaraz, que procurava tornar-se no tenista mais jovem a completar o Grand Slam de carreira e "vingar-se" da derrota sofrida na final do torneio olímpico de Paris2024, sofreu o "break" logo de entrada e não mais conseguiu recuperar, embora ainda tenha tido duas oportunidades, magistralmente anuladas por Djokovic, no oitavo jogo do quarto set.
Nas "meias", o sérvio vai defrontar Alexander Zverev, o número dois mundial que derrotou o norte-americano Tommy Paul, por 7-6 (7-1), 7-6 (7-0), 2-6 e 6-1, em três horas e 28 minutos.