Os bracarenses são 26.ºs, com os mesmos quatro pontos do FC Porto, mas com pior desempenho entre golos marcados e sofridos, enquanto o Hoffenheim, que perdeu na última ronda precisamente com os ‘dragões’ (2-0), é 19.º, com cinco.
A vitória no primeiro jogo (2-1), com uma reviravolta liderada por Bruma perto do final, abriu o apetite ao SC Braga a uma campanha europeia positiva dos "arsenalistas".
Depois, os desaires em Atenas e em casa, diante do Bodo/Glimt deixaram a equipa fragilizada e o empate na Suécia, no jogo teoricamente mais acessível deixaram o Braga em maus lençóis na Liga Europa.
A equipa minhota tem sido sempre intermitente ao longo da temporada. Carvalhal mudou o sistema (de 4-2-3-1 para 3-4-3), mas ainda não encontrou um onze base, capaz de garantir consistência e dar sequência a uma boa série de resultados.
Diante de uma equipa de um nível similar ao seu, o SC Braga pode repetir a estratégia do último grande teste, diante do Sporting. Apesar do final dramático, a primeira parte dos arsenalistas foi muito competente.
Gabri e Roger - alas de pé trocado - poderão ser muito importantes na manobra ofensiva e pode passar por eles as chaves do jogo. No ataque, Bruma é o desequilibrador e Ricardo Horta é o cérebro.
O técnico dos bracarenses
Carlos Carvalhal e o central Bright Arrey-Mbi falaram das diferenças neste Hoffenheim em relação ao jogo com o FC Porto (2-0) e afirmaram estar à espera de um grande desafio: "
Todos os jogos e pontos são importantes. Numa competição com estas característica, todos os pontos são fundamentais. Podíamos ter, no mínimo, mais um ponto, que já daria um jeitinho. A importância de um ponto permitia estar numa posição completamente diferente. É um adversário difícil, que não tem nada a ver com o jogo com o FC Porto. Mudou de treinador, de sistema e alguns jogadores".
Do lado dos alemães, Christian Ilzer chegou a Sinsheim dia 15 de novembro e venceu o único jogo que disputou - diante do RB Leipzig, por 4-3. Ao contrário do que acontecia com Matarazzo, a equipa jogou num 4-2-3-1, com dois avançados interiores nos corredores ofensivos. Kramaric foi segundo avançado, atrás de Tabakovic.
Christian Ilzer, técnico dos germânicos, na habitual conferência de antevisão ao duelo destacou a necessidade de pontuar e o nível de exigência do duelo na Pedreira e salientou a qualidade dos arsenalistas: "A ansiedade é grande, mas a primeira parte já passou, estamos no quinto jogo de um total de oito e sabemos que temos de pontuar, esse é o objetivo".