Leixões e Torreense empatam na estreia de José Mota ao comando dos matosinhenses

por Lusa

Leixões e Torreense empataram hoje 1-1, em encontro de atraso da 16.ª ronda da II Liga de futebol que marcou a estreia de José Mota ao comando técnico dos matosinhenses, na sua terceira passagem pelo clube nortenho.

O treinador, que já havia passado pelo emblema de Matosinhos entre 2008/09 e 2009/10 e também entre 2020/21 e 2021/22, iniciou a sucessão a Carlos Fangueiro com uma igualdade, numa partida que teve uma primeira parte pobre em situações de golo e uma segunda elevada pelos tentos de Dani Bolt, aos 49 minutos, e Werton, aos 55.

Com este resultado, o Leixões soma 23 pontos, no 10.º posto, enquanto o Torreense, que levava cinco vitórias nas seis jornadas anteriores e falhou a aproximação aos lugares cimeiros, ocupa o quarto, com 29.

A primeira metade foi disputada com bastante intensidade nos duelos, mas cautela tática e falta de criatividade ofensiva, o que fez com que nenhuma das formações estivesse verdadeiramente próxima de chegar à vantagem.

O único lance onde se vislumbrou o tento inaugural foi já ao minuto 43, quando Hugo Basto até cabeceou o esférico para o fundo das redes, na sequência de um livre lateral, mas o central leixonense viu o seu golo anulado por posição de fora de jogo.

No segundo tempo, seria o Torreense a chegar-se à frente no resultado, logo aos 49 minutos também a partir de uma bola parada, quando, de um canto curto, surgiu o cruzamento 'teleguiado' de Manuel Pozo para a cabeça de Dani Bolt, totalmente sozinho dentro da área para fazer o 1-0.

A reação dos anfitriões não se fez demorar e, perante um jogo mais aberto, rapidamente chegou ao empate, seis minutos depois, por intermédio de Werton, que, lançado em profundidade por André André, correu o campo todo para desferir um bem-sucedido remate cruzado perante o guardião torreense Leandro Matheus.

Até final, os 'bebés do mar' impuseram-se na partida e acumularam algumas aproximações perigosas à baliza contrária, com destaque para o remate de Regis Ndo ao poste, aos 80, mas a igualdade nunca viria a ser desfeita.
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