Manuel Brito vai deixar a presidência da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) em 1 de março, confirmou o próprio em comunicado enviado à agência Lusa, destacando os “quase seis anos de dedicação” ao cargo.
Segundo Manuel Brito, a decisão reflete a convicção de este ser o “momento certo para dar espaço a uma nova liderança” e para iniciar uma outra etapa na sua vida pessoal.
“Durante o período em que estive à frente da ADoP, trabalhei com afinco para criar e estabilizar uma equipa de trabalho coesa e solidária, tecnicamente competente, com rigor, imparcial, disciplinada e que é, indiscutivelmente, muito respeitada em Portugal e no estrangeiro”, destacou.
No texto, o dirigente, de 75 anos, agradece “profundamente” aos colegas de trabalho, ao movimento desportivo e às autoridades judiciárias “pela confiança, apoio e parceria ao longo deste difícil percurso” em todo o seu mandato.
“Continuarei, na medida do possível, a acompanhar à distância os projetos que iniciámos, desejando o sucesso contínuo da ADoP, pela defesa da integridade no desporto e pela proteção da saúde dos praticantes”, concluiu Brito, que lidera o organismo desde junho de 2019, após a saída de Rogério Joia
Licenciado em Educação Física e mestre em Ciências da Educação/Metodologia da Educação Física, desempenhou vários cargos em organismos ligados ao desporto, entre os quais o de presidente do Instituto Nacional do Desporto, atual Instituto Português do Desporto e Juventude, e dos conselhos nacionais antidopagem e contra a violência no desporto.
Foi também vice-presidente do Comité Olímpico de Portugal (2009-2011), onde exerceu as funções de Presidente do Conselho de Ética entre 2017 e 2019.